Salve galera que curte o Blog
Opinião do Véio. É um prazer poder estar de volta e fazer as postagens como era
de costume. Estou agora com a segunda e última parte da biografia de Bruce
Springsteen, dando continuidade aos trabalhos realizados pelo
músico/cantor/compositor, que entre fases diferenciadas conseguiu atingir as
paradas e superar seus próprios problemas. Sabemos que quem enfrenta depressão
tem dificuldade para trabalhar, uma [...]
BRUCE
“THE BOSS” SPRINGSTEEN
Salve galera que curte o
Blog do Véio. Estive afastado por dois anos, motivos alheios à minha vontade,
uma vez que nesse período acabei perdendo (HD externo deu perda total!) todas
minhas postagens que não havia ainda publicado. Passada essa fase, acompanhada
com o desânimo em ter que refazer tudo, aqui estou de volta para comentar sobre
artistas que foram e ainda são importantes para o [...]
Salve galera que está
curtindo a história da carreira dessa banda que fez muito sucesso em toda sua
existência, especialmente por causa de seus concertos, uma vez que nem todos os
álbuns que o grupo produziu foram grandes êxitos.
Agora comentarei sobre um
assunto discordante: o fim e o recomeço. O fim, porque pareceu que tudo naquele
momento acabaria, mas o tempo provou que não era exatamente daquela forma que
esta grande banda [...]
Salve galera que curte o Blog
Opinião do Véio. É um prazer poder estar de volta e fazer as postagens como era
de costume. Estou agora com a segunda e última parte da biografia de Bruce
Springsteen, dando continuidade aos trabalhos realizados pelo
músico/cantor/compositor, que entre fases diferenciadas conseguiu atingir as
paradas e superar seus próprios problemas. Sabemos que quem enfrenta depressão
tem dificuldade para trabalhar, uma vez que o cérebro atrapalha a concentração,
cria ansiedade e crises de pânico. Mas entre altos e baixos, vemos que mesmo
assim Bruce consegue continuar com sua carreira e como dizem os terapeutas,
enfrentando um dia de cada vez.
Após o pico comercial, Bruce
lançou Tunnel Of Love, em 1987. A subsequente turnê Tunnel Of
Love Express não teve algumas músicas que o público gostava e
apresentou mudanças no arranjos de algumas outras.
Capa do oitavo álbum, de 1987.
Em 1988, a relação de Bruce com a
cantora da sua banda de apoio Patti Scialfa se tornou pública e ele se
divorciou oficialmente de Julianne. Após liderar a turnê mundial Human
Rights Now! (cujos lucros foram revertidos para a Anistia Internacional em 1988), Springsteen dissolveu a E Street Band e
se mudou com Patti para a California, onde eles se casaram em 1991.
1992–1998: Irregularidade
profissional
Capa do nono álbum, de 1992.
Em 1992, Bruce lançou dois álbuns
de uma vez só. Human Touch e Lucky Town apresentam
uma sonoridade mais introspectiva do que qualquer um dos trabalhos anteriores
de Springsteen. Os álbuns alcançaram boas posições na América do Norte e na
Europa.
Capa do décimo álbum, também de 1992.
Em 1994, Bruce ganhou um Oscar pela
trilha sonora do filme Filadélfia, "Streets of Philadelphia". Tanto a canção quanto o filme fazem um retrato
simpático de um homossexual morrendo com AIDS.
Capa da Trilha Sonora, de 1994.
Em 1995, após reunir
temporariamente a E Street Band para a gravação de algumas músicas para seu
primeiro "Greatest Hits" (essas gravações foram filmadas e saíram no
documentário Blood Brothers), Bruce lançou o álbum The
Ghost of Tom Joad, inspirado nos livros clássicos The Grapes of
Wrath, de John Steinbeck, e Journey to Nowhere: The Saga of the New Underclass, de Dale
Maharidge e Michael Williamson. Esse álbum não teve a mesma boa recepção do seu
similar Nebraska, devido às fracas melodias e ao alto conteúdo
político das canções, apesar do destaque dado a imigrantes e outras minorias. A
subsequente Ghost of Tom Joad Tour, que trouxe versões acústicas e
drasticamente alteradas dos velhos clássicos, passou apenas por pequenas casas
de shows e Bruce teve que pedir para a plateia não aplaudir e ficar silenciosa
durante o show.
Capa do décimo primeiro álbum, de 1995.
Após o término da turnê,
Springsteen se mudou novamente para Nova Jérsei. Em 1998, foi lançado um box
com quatro discos apenas com canções previamente gravadas e que haviam ficado
de fora dos álbuns anteriores, Tracks. Posteriormente, Springsteen
declararia que os anos 90 foram "anos perdidos" para sua carreira
devido a escassez e a má recepção de seus trabalhos.
1999–2007: Retorno ao sucesso
Springsteen foi introduzido
no Rock and Roll Hall of Fame em 1999, pelo amigo Bono do
U2. Nesse mesmo ano, ele e a E Street Band fizeram uma turnê de reunião, que
foi muito bem sucedida.
Em 2002, o álbum The
Rising foi lançado e acabou sendo um sucesso de público e crítica.
Capa do décimo segundo álbum, de 2002.
Em
abril de 2005, foi lançado o disco Devils & Dust, que vendeu
mais de 650 mil cópias nos Estados Unidos.
Capa do décimo terceiro álbum, de 2005.
O décimo quarto álbum de
estúdio, We Shall Overcome: The Seeger Sessions, estreou em
terceiro lugar nos mais vendidos.
Capa do décimo quarto álbum, de 2006.
O próximo álbum, Magic, também lançado com a E Street Band, acabou sendo um dos álbuns mais bem sucedidos do artista naquela década. Bruce então saiu, novamente, em uma grande turnê pelo mundo.
Capa do décimo quinto álbum, de 2007.
2008–presente: Atividades
recentes
Democrata ativo,
Bruce foi uma das primeiras celebridades a manifestar apoio ao candidato Barack Obama na corrida para a
presidência dos Estados Unidos em 2008. Durante a campanha, ele apareceu por diversas vezes ao lado do então senador e
fez alguns shows em comícios para angariar fundos e apoio a campanha. Em um
comício em Cleveland, ele tocou pela primeira vez o single "Working on a
Dream". Em janeiro de 2009, em um show feito para comemorar a vitória
de Obama, Bruce foi um dos principais artistas a se apresentar.
Bruce com o Presidente Barack Obama e a Primeira Dama Michelle.
Em 11 de janeiro de 2009,
Springsteen venceu o Globo de Ouro de melhor canção original por "The Wrestler",
que havia sido lançada para trilha sonora de um filme de mesmo nome da canção.
Capa da Trilha Sonora de 2008.
Bruce então se apresentou no
aclamado show do intervalo do Super Bowl XLIII em 01 de fevereiro de
2009, aceitando a oferta depois de várias recusas em anos anteriores. Ele
mais tarde chamaria esse pequeno show de "uma festa de 12 minutos" e
o aclamou como uma de suas melhores performances.
Bruce no Super Bowl em 2009.
Em janeiro de 2009, ele e sua
banda lançaram oficialmente o álbum Working on a Dream. O
lançamento foi seguido por uma longa turnê mundial.
Capa do décimo sexto álbum, de 2009.
O 17º álbum lançado por Bruce
Springsteen, Wrecking Ball, foi lançado em 06 de março de 2012. Em 13 de janeiro, o
jornal Hollywood Reporter já
havia elogiado as amostras das canções feitas para o disco. De acordo com o
artigo, este álbum se tornou o "mais agressivo de Springsteen e fala sobre
as dificuldades econômicas do país". As influências e a sonoridade do
disco também foi muito elogiado pela crítica. O primeiro single, a canção
"We Take Care of Our Own", foi lançado em 19 de janeiro de
2012. Wrecking Ball se tornou o décimo álbum de Bruce a
alcançar o topo das paradas dos mais vendidos nos Estados Unidos. Apenas The Beatles (19) e o rapper Jay-Z (12)
tem mais discos nos topos das paradas. Wrecking Ball derrubou
o álbum 21, da
cantora Adele, do topo das paradas após 23 semanas
consecutivas em número um.
Capa do décimo sétimo álbum, de 2012.
Wrecking Ball, junto com o single "We
Take Care of Our Own", foram nomeado a três Grammy Awards, incluindo por Melhor Performance de Rock e Melhor Canção de Rock por "We Take Care of Our Own" e também
recebeu uma nomeação de Melhor Álbum de Rock.
Em outubro de 2012, apesar de ter
declarado que não faria nada politico, Springsteen acabou participando da
campanha a reeleição do presidente Barack Obama, tocando em Ohio, Iowa, Virginia, Pittsburgh e Wisconsin com o objetivo de angariar
fundos para a campanha de Obama. Ele inclusive escreveu a canção
"Forward" especialmente para a ocasião da eleição. A campanha de
Obama também usou a canção "We Take Care of Our Own" nas propagandas
e esta canção também foi tocada na festa da vitória do candidato.
Em 2012, a revista Rolling Stone nomeou o CD Wrecking
Ball o álbum número um do ano no seu Top 50.
Em setembro de 2013, Bruce fez um
show histórico no festival Rock in Rio, realizado no Rio de Janeiro,
na cidade do rock. O show teve mais de 2 horas e 40 minutos de duração e
Springsteen surpreendeu os fãs, tocando todas as músicas do álbum Born
In the U.S.A.
Em janeiro de 2014, Springsteen
lançou seu décimo oitavo álbum, High Hopes.
A maioria das canções eram covers de canções já gravadas por Bruce, incluindo o
primeiro single. A E Street Band então saiu em turnê, apoiados pelo
guitarrista Tom Morello.
Capa do décimo oitavo álbum, de 2014.
High Hopes se tornou o décimo primeiro
álbum de Bruce Springsteen a estrear em primeiro lugar nas paradas dos mais
vendidos nos Estados Unidos. Ele
também estreou no topo das paradas na Austrália, Alemanha, Nova Zelândia e Reino Unido. Em abril
de 2014, a E Street Band entrou no Rock and Roll Hall of Fame. Springsteen já havia entrado
neste seleto grupo como artista solo em 1999.
Bruce, em suas letras, deixa
evidenciado seu patriotismo, e é
uma espécie de porta-voz dos trabalhadores, muitas vezes mencionados em suas
canções. O álbum Born to Run está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.
Em 14 de
junho de 2019, Bruce lançou Western Stars, seu décimo nono álbum de estúdio. O álbum marca o primeiro
álbum de estúdio de Bruce com material solo desde Devils and Dust.
Bruce
declarou em abril de 2019 que o álbum foi influenciado pela "música pop do
sul da Califórnia" dos anos 1970, incluindo artistas como Glen Campbell e Burt Bacharach. Ao anunciar o
álbum naquele mês, ele o chamou de "um retorno às minhas gravações solo
com canções dirigidas por personagens e arranjos orquestrais radicais e
cinematográficos". Western Stars foi bem recebido pela crítica musical.
Capa do décimo nono álbum, de 2019.
"Hello Sunshine" foi lançado em 26 de abril como o
primeiro single, junto com um videoclipe. "There Goes My
Miracle" foi lançado como o segundo single do álbum em 17 de maio de 2019. O
terceiro single, "Tucson Train", foi lançado em 30 de maio de 2019,
juntamente com um vídeo dirigido por Thom Zimny. Um videoclipe para
o quarto single do álbum, "Western Stars", também dirigido por Zimny,
foi lançado em 14 de junho de 2019.
Até os dias atuais, Bruce Springsteen
já vendeu mais de 120 milhões de discos.
Vida pessoal
Bruce Springsteen está casado
desde 08 de junho de 1991 com
a cantora e guitarrista Patti Scialfa, mãe dos seus três filhos: Evan James
(nascido em 25 de julho de 1990 (29 anos)),
Jessica Ray (nascida em 30 de dezembro de 1991 (28 anos))
e Sam Ryan (nascido em 05 de janeiro de 1994 (26 anos)).
Em 2018 revelou que luta contra a
depressão desde 1982 e que ainda não se sente completamente bem, tomando vários
medicamentos para se manter equilibrado.
Bem pessoal, por aqui encerro a
biografia deste cara que, como todo e qualquer ser humano tem suas guerras
particulares (sempre digo que ninguém sabe o que se passa na vida particular de
uma pessoa, seja ela pública ou não) e que nos presenteou com grandes pérolas
musicais que estão aí para o nosso deleite, pois são obras fantásticas que
estão eternizadas pelo tempo e que não deixaremos morrer, porque passaremos
adiante para nossos filhos, amigos e parceiros. Até a próxima postagem, galera!
Salve galera que curte o
Blog do Véio. Estive afastado por dois anos, motivos alheios à minha vontade,
uma vez que nesse período acabei perdendo (HD externo deu perda total!) todas
minhas postagens que não havia ainda publicado. Passada essa fase, acompanhada
com o desânimo em ter que refazer tudo, aqui estou de volta para comentar sobre
artistas que foram e ainda são importantes para o mundo musical, sem falar na
importância que possui em nossas vidas. Quem não possui uma ou mais músicas de
cada artista ao qual eu posto e que faz referência a um período, uma fase ao
qual vivemos?
Pois neste retorno começo
com “The Boss” Bruce Springsteen, ícone do rock não só norte-americano, mas
mundial, pois sua música transcende toda e qualquer fronteira, seja ela cultural,
social ou até musical (quem curte um estilo, pode curtir vários). E viva o
gosto eclético!
Biografia
Bruce Frederick Joseph
Springsteen nasceu
em Long Branch, Nova Jérsei, em 23 de setembro de 1949 e
passou a sua infância e juventude em Freehold Borough, também no estado de Nova
Jérsei. O pai dele, Douglas, era de origem holandesa e irlandesa, e, entre
outros empregos, trabalhava como motorista de ônibus. A mãe dele, Adele Ann,
tinha ascendência italiana e trabalhava como secretária.
1962–1974: Começo da carreira
Aos 13 anos, Bruce ganhou de sua
mãe seu primeiro violão. Quando ele fez 16 anos, sua mãe o presenteou com uma
guitarra da marca Kent, sobre a qual ele escreveu a canção
"The Wish".
Em 1965, Bruce começou a
frequentar a casa de Tex e Marion Vinyard, que auxiliavam jovens músicos da
cidade. Eles o ajudaram a ingressar na banda The Castiles, primeiramente como
guitarrista, depois como vocalista também. O The Castiles gravou duas músicas
originais e fez shows em diversos bares e cafés. Marion Vinyard disse que
acreditou no jovem Springsteen quando ele prometeu que seria famoso.
No final dos anos 60, Bruce
entrou em um trio chamado Earth, que fez vários shows em clubes nos arredores
de Nova Jérsei. Durante esse período, ele ganhou o apelido de The Boss ("O
Chefe"). Entre 1969 e 1971, Bruce tocou em uma banda chamada Steel
Mill, cujos demais integrantes eram Danny Federici, Vini Lopez, Vinnie
Roslin e posteriormente Steven Van Zandt e Robbin Thompson.
Depois de 71, ele tocou em diversas bandas, sempre em lugares pequenos como
bares, clubes e escolas: Dr. Zoom & the Sonic Boom (1971), Sundance Blues
Band (1971), e The Bruce Springsteen Band (1971-1972).
1972–1983: Ascensão
Em 1972, Springsteen assinou um
contrato com a Columbia Records,
através de John Hammond, que dez anos antes intermediara o primeiro contrato
entre Bob Dylan e a gravadora. Bruce trouxe,
então, diversos de seus colegas músicos de Nova Jérsei para tocar com ele,
formando a E Street Band (ainda que demorasse alguns anos para
que eles fossem chamados assim). Seu primeiro álbum, Greetings from Asbury
Park, N.J., lançado em janeiro de 1973, teve uma boa recepção da crítica,
ainda que não tenha vendido bem na época.
Capa do primeiro álbum, de 1973.
Em setembro de 73, The
Wild, the Innocent & the E Street Shuffle, segundo álbum de Bruce, foi
lançado, recebendo o mesmo aval por parte da crítica e mantendo o pouco
apelo comercial do trabalho anterior. Esse álbum demonstra uma musicalidade
mais R&B, diferentemente do primeiro álbum, que tendia mais para o folk
(influência de Bob Dylan). A canção "Rosalita (Come Out Tonight)"
continua uma das favoritas dos fãs, bastante presente nos concertos de Bruce
até hoje.
Capa do segundo álbum, também de 1973.
No dia 22 de maio de 1974, o
jornalista Jon Landau escreveu
uma resenha sobre um show de Bruce em Boston para a revista The Real
Paper que dizia o seguinte: "Eu vi o futuro do rock n' roll e seu
nome é Bruce Springsteen. Em uma noite na qual eu precisei me sentir jovem, ele
me fez sentir como se escutasse música pela primeira vez." Landau
posteriormente se tornaria empresário e produtor de Bruce, o ajudando a
finalizar o álbum Born to Run.
1984–1991: Auge
O álbum Born to Run, lançado no dia 25 de
agosto de 1975, alcançou o sucesso comercial tanto almejado por Springsteen. O
disco ficou em 3° lugar nos Estados Unidos e, embora não tenha nenhuma música
considerada hit, "Born to Run", "Thunder Road",
"Tenth Avenue Freeze-Out", e "Jungleland" são presenças
obrigatórias nos concertos de Bruce até hoje e são constantemente tocadas em
rádios de rock mundo a fora. A gravação desse álbum foi feita num período
tumultuado, pois demorou 14 meses para ser gravado, sendo 6 meses dedicados
apenas a canção "Born to Run", fator que causou grande frustração e
tristeza em Bruce.
Capa do terceiro álbum, de 1975.
Após o lançamento de Born
to Run, Bruce se envolveu em um processo judicial contra Mike Appel, que
produziu seus dois primeiros álbuns e coproduziu, ao lado de Jon Landau, o
terceiro. O processo, que acabou por meio de um acordo entre ambas as partes,
se estendeu por aproximadamente um ano, período no qual Bruce aproveitou para
fazer outra extensa turnê pela América do Norte.
Em junho de 1978, saiu o quarto
álbum de estúdio de Bruce Springsteen, intitulado Darkness on the Edge of Town, que alcançou
o 5° lugar nos Estados Unidos, onde já vendeu mais de 3 milhões de cópias.
Capa do quarto álbum, de 1978.
No final dos anos 70, Springsteen
começou a compor músicas para outros músicos/bandas. No começo de 1977, a banda
Manfred Mann's Earth Band alcançou o 1° lugar da parada estadunidense de
músicas pop com o cover de "Blinded by the Light",
presente no álbum Greetings from Asbury Park, N.J. Em 1978, Patti Smith alcançou o 13° lugar nos
Estados Unidos com a música "Because the Night", e em 1979, The
Pointer Sisters emplacaram "Fire", no 2° lugar dos Estados
Unidos.
Em setembro de 1979, Bruce e a E
Street Band se juntaram a vários artistas, como James Taylor, Carly Simon e Chaka Khan, para duas apresentações
no Madison Square
Garden, em protesto contra o uso da energia nuclear. As
apresentações foram lançadas como álbum ao vivo e documentário, intitulado
"No Nukes", que marcaram o primeiro lançamento oficial de material
gravado ao vivo da carreira de Bruce.
O álbum seguinte de Bruce, The
River, consolidou o estilo de suas canções focadas na classe operária. As
canções desse álbum apresentam um paradoxo intencional entre canções alegres,
mais voltadas para o pop-rock, e baladas
emocionalmente intensas. Essa mudança de sonoridade antecipou o estilo
escolhido durante os anos 1980, mantendo Bruce nas paradas de sucesso. Com esse
trabalho, Bruce conseguiu emplacar seu primeiro single no Top 10, a canção
"Hungry Heart". O álbum vendeu muito bem, e sua turnê de promoção
contou com a primeira longa excursão pela Europa e terminou após uma série de apresentações
nas principais arenas norte-americanas.
Capa do quinto álbum, de 1980.
The River foi sucedido pelo
disco Nebraska, lançado em 1982.
As gravações desse álbum, que conta com várias músicas em formato acústico,
serviram apenas para reparar alguns poucos erros nos demos, gravados na casa de
Bruce com um simples e antiquado gravador. Canções compostas durante esse
período de gravações e que não foram inclusas no álbum, como "Glory
Days" e "Born in the U.S.A.", foram lançadas no álbum seguinte.
Segundo o jornalista Dave Marsh, Bruce estava com depressão quando escreveu o
material para o álbum, causada pela decepção com a brutal queda do padrão de
vida estadunidense. Apesar desse álbum não ter vendido tanto quanto seus dois
antecessores, recebeu excelentes críticas, recebendo o título de "Álbum do
Ano", concedido pela revista Rolling Stone, e influenciando outros
artistas, como o U2.
Capa do sexto ábum, de 1982.
O
disco Born in the U.S.A.foi lançado em 1984, vendeu 15
milhões de unidades só nos Estados Unidos e se tornou um dos álbuns mais bem
sucedidos de todos os tempos, emplacando sete singles no Top 10 estadunidense.
O título se refere ao tratamento recebido pelos veteranos da Guerra do Vietnã,
alguns dos quais amigos e colegas de banda de Bruce. Os videoclipes das canções
do álbum foram feitos pelos prestigiados diretores Brian De Palma e John Sayles. As letras das músicas são
muito diretas, mas várias pessoas não entenderam a da faixa-título, que foi
acusada de nacionalista e ufanista, apesar de conter críticas à posição do país
na Guerra do Vietnã. Alguns anos depois, para acabar com qualquer mal entendido
e reforçar o sentido original da canção, Bruce passou a tocar "Born in the
U.S.A." apenas com o acompanhamento do violão (essa versão aparece no
álbum Tracks). "Dancing In The Dark" foi o single de
maior destaque do álbum, alcançando o 2° lugar nos Estados Unidos. No clipe
dessa música, a jovem atriz Courtney Cox aparece dançando com
Bruce (essa participação alavancou a carreira dela). A canção "Cover
Me" foi escrita originalmente para Donna Summer, mas Bruce foi convencido a
gravar a música. Grande fã do trabalho de Donna, ele escreveu outra música para
ela, "Protection". Durante a turnê de "Born In The U.S.A.",
Bruce conheceu a atriz Julianne Phillips, com quem se casaria em 1985.
Capa do sétimo álbum, de 1984.
Em 1985, Bruce aceitou o convite
para ser, ao lado de Michael Jackson, Lionel Richie e muitos outros, um dos
intérpretes da música "We Are The World", uma parceria de 45
cantores que tinha o objetivo de arrecadar fundos para o combate da fome na
África. “We Are The World” foi escrita por Michael Jackson e Lionel Richie.
Bruce no U.S.A.for Africa, em 1985.
Lançado no final de 1986, o
box Live/1975–85 se tornou o primeiro box a assumir o 1° lugar
nos Estados Unidos. Esse álbum contém 3 cds ou cassetes, e se tornou um dos
álbuns "ao vivo" mais vendidos de todos os tempos, superando os 13
milhões de unidades vendidas só na América do Norte.
Durante a década de 1980,
diversas revistas e fanzines dedicadas a Bruce foram criadas, inclusive a Backstreet,
criada em 1980 em Seattle e que funciona até hoje.
Bem pessoal, essa foi a primeira
parte sobre a biografia de Bruce Springsteen, que após alguns álbuns lançados
sem sucesso, mas com avaliação positiva dos críticos musicais, atingiu o topo
da parada musical, ficando várias semanas na lista da Billboard, a bíblia musical
norte-americana.
Fiquem com mais de Bruce
Springsteen:
AQUI ESTÃO AS COVERS MAIS CONHECIDAS:
E AQUI A PARTICIPAÇÃO NO PROJETO U.S.A. FOR AFRICA: