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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

DIRE STRAITS


Salve galera que curte o Blog Opinião do Véio! Estou aqui para comentar sobre uma das bandas que pode estar entre as mais importantes do mundo musical. Sim, porque sua curta trajetória não foi em vão, uma vez que se consagrou entre os chamados “monstros do rock”, apesar de muitas de suas músicas terem uma levada um quanto mais para balada (as chamadas músicas lentas).
Durante sua existência fez um estrondoso sucesso e conquistou milhões de fãs em todo o planeta. Vou ser bem sincero, o material que eu consultei para pesquisa é bem curto, pois a banda não foi daquelas que causou muita polêmica, ou que esteve rodeada de escândalos. Ao contrário, seus integrantes, na maioria das vezes eram bem discretos, e não eram chegados aos holofotes fora dos palcos.
Sei que o logo que está acima não é o oficial da banda, mas apenas uma abertura em forma de homenagem que estou postando para esse grupo.


DIRE STRAITS

Nascida em 1977, formada por Mark Knopfler (guitarra e vocais), seu irmão David Knopfler (guitarra), John Illsley (baixo) e Pick Withers (bateria), em uma época em que o punk rock reinava absoluto, decidiram ir contra as convenções do rock clássico, firmando-se em uma sonoridade mais leve, que agradou ao público, que já estava cansado do som superproduzido do rock dos anos 70.


Seu primeiro álbum, intitulado como Dire Straits, de 1978, fez sucesso inicialmente no Reino Unido, para depois se espalhar pelo resto da Europa e Estados Unidos. O single de maior sucesso desse álbum foi “Sultans Of Swing”.


O segundo álbum Communiqué foi lançado em 1979, onde o single “Lady Writer” foi o destaque.


Aumentando a complexidade

 Em 1980, a banda lançou seu terceiro álbum, Making Movies, dando início a arranjos mais complexos e produções que continuariam parecidas até o final do grupo. Este álbum trazia o single “Romeo And Juliet”, que se tornou um dos maiores sucessos da banda. Outro single deste álbum foi “Skateaway” e também marcou a saída de David Knopfler enquanto sua produção ainda estava acontecendo. David foi substituído por Sid McGinnis. Making Movies ainda contou com o tecladista Roy Bittan e foi produzido por Jimmy Iovine. Outro single (que toca até hoje) desse álbum foi “Tunnel Of Love”.


No quarto álbum, Love Over Gold, lançado em 1982 e primeiro produzido por Mark Knopfler, uniram-se ao grupo o tecladista Alan Clark e o guitarrista Hal Lindes. O single que se destacou deste álbum foi “Private Investigations”. Após o lançamento do álbum, o baterista Pick Withers deixou a banda para iniciar uma nova carreira no jazz. Seu substituto foi Terry Williams, que anteriormente tocou no Rockpile.


Em 1983 foi lançado o EP (Extended Play, que normalmente contém de 4 a 6 faixas) ExtendancEPlay, contendo o single “Twisting By The Pool”. Em 1984, a banda lançou um álbum ao vivo duplo Alchemy: Dire Straits Live.


Era Brothers In Arms

O álbum Brothers In Arms foi lançado em 1985, tornando-se, até então, o disco mais vendido do Reino Unido em todos os tempos. O álbum alcançou, também, o topo das paradas em dezenas de países, mundo afora, incluindo o Brasil. Desse álbum, destacam-se seis singles, que foram executados de maneira exaustiva nas rádios de todo o mundo.

O álbum que se tornou o mais vendido, na década de 80.

O primeiro single que se tornou um sucesso e foi número 1 nos Estados Unidos foi “Money For Nothing”, que conta com a participação de Sting, além de ter sido o primeiro videoclipe apresentado na MTV do Reino Unido. Algumas curiosidades sobre  “Money For Nothing”: quando estava compondo as letras para este álbum, Mark Knopfler ouviu dois funcionários de uma transportadora de mudança de móveis, falando que músicos ganhavam dinheiro fácil fazendo músicas, “dinheiro por nada (money for nothing)”, daí o nome e a inspiração para fazer a música e o clipe, no qual aparece em forma de desenho os dois trabalhadores dessa transportadora. E para ser a primeira música a tocar na MTV, nada melhor que Sting dizendo “Eu quero minha MTV (I want my MTV)” no início de “Money For Nothing”. Justo!

O single + videoclipe que abriu a era MTV.

Após “Money For Nothing”, seguiram-se os singles de “So Far Away”, “Brothers In Arms”, “Walk Of Life”, “Your Latest Trick” e por ultimo, “Why Worry”, que apesar de não ter entrado nas paradas, tocou e ainda toca muito nas rádios de pop rock.
Houve mudanças na formação da banda, com a adição do segundo tecladista Guy Fletcher e a saída de Hal Lindes durante as gravações, tendo sido substituído por Jack Sonni. Apesar disso, Hal permaneceu como integrante oficial da banda até o lançamento do álbum. Além disso, Terry Williams assumiu como baterista.
O sucesso comercial do disco foi ajudado pelo fato de ter sido um dos primeiros álbuns completamente gravado e produzido no então novo formato CD, levando admiradores da nova tecnologia a venerarem o álbum.
A turnê mundial da banda de 1985 - 1986 foi de sucesso fenomenal. Após tocar várias vezes no Wembley Arena, a banda também participou em 13 de julho de 1985, do Live Aid, projeto encabeçado pelo músico Bob Geldof, que criou o Band Aid, formado por vários músicos ingleses (menos o Queen, como vocês poderão ver nos meus comentários sobre a banda) para ajudar através da venda desse single e transformar as vendas em um projeto social para os povos famintos da Africa, a exemplo do projeto americano encabeçado por Michael Jackson e Lionel Richie, o U.S.A. For Africa.

O logotipo do Live Aid, uma guitarra com a forma do continente africano.

No Live Aid, a banda tocou “Money For Nothing” com a participação de Sting, nos vocais, que ajudou na composição da música. A turnê terminou no Entertainment Centre em Sydney. O sucesso do disco e a participação no Live Aid tornaram o Dire Straits na banda que mais vendeu durante a década de 80.

Era Pós Brothers In Arms

Em 1986, após o final da turnê de divulgação do álbum Brothers In Arms, a banda ficou um bom tempo fora da mídia e Mark Knopfler dedicou-se a projetos solos, além de trilhas sonoras. O grupo reuniu-se novamente para o concerto de aniversário de 70 anos de Nelson Mandela, em 1988, que contou com outras grandes participações como Bee Gees, Phil Collins, Eric Clapton, entre outros. No mesmo ano, Terry Williams deixou a banda.


Após Mark Knopfler ter trabalhado e participado da turnê com o Notting Hillbillies, o Dire Straits reuniu-se novamente em 1990. O resultado foi o último álbum de estúdio da banda, On Every Streets, de 1991, com sucesso e críticas moderadas. Destacam-se deste álbum, os singles “Calling Elvis” e “Heavy Fuel”. A turnê mundial de 1991 – 1992 não foi tão bem sucedida quanto a anterior. Em 1993, foi lançado o álbum ao vivo On The Night, documentando a turnê, e no mesmo ano, lançaram o EP Encores,utilizando a mesma capa do álbum ao vivo, somente trocando a cor.

O álbum ao vivo de 1993.

FIM DA BANDA

Seguindo o lançamento de Live At BBC, uma coletânea de gravações ao vivo de anos anteriores, a banda terminou sem alardes, em junho de 1995, após Mark Knopfler dizer que não queria mais grandes turnês, partindo para um trabalho em tempo integral em seu trabalho solo e trilhas sonoras de filmes, enquanto os outros integrantes partiram, cada um para sua própria carreira, seja solo ou em outras bandas.

Live At The BBC, de 1994.

CURIOSIDADES SOBRE A BANDA

- O videoclipe de “Money For Nothing” foi o primeiro a ser exibido pela MTV europeia e o mais exibido pela MTV americana até os dias de hoje.
- A banda se chamava inicialmente Café Racers. Ao observar as condições precárias do grupo, um amigo do então baterista Pick Withers fez uma piada sugerindo que a banda deveria se chamar “Dire Straits”, que em inglês é uma gíria usada para designar algo ou alguém em situação financeira muito ruim. A sugestão foi aceita com bom humor pelos integrantes, que adotaram o nome dali para a frente. Hoje em dia, o nome soa muito irônico, visto que o Dire Straits se tornou uma das bandas mais rentáveis e bem sucedidas da história da música, e seu líder, Mark Knopfler, um dos artistas mais ricos do mundo.
- O grupo foi em 1985, um dos responsáveis pela divulgação e disseminação do então novo e revolucionário formato de áudio digital, o Compact Disc. A Phillips, criadora do CD, era patrocinadora da mega-turnê da banda naquele ano e usou o grande sucesso comercial do disco Brothers In Arms para alavancar a popularidade do novo formato.
- O álbum Brothers In Arms foi um dos primeiros discos a ser inteiramente gravado pelo sistema digital e o primeiro CD da história a vender 10 milhões de cópias. Dizia-se na época, que existiam mais CDs do Dire Straits que players para tocá-los.
- Para o encerramento da turnê Brothers In Arms, em abril de 1986, foram programadas cinco apresentações na Austrália. Em alguns dias de venda a demanda por ingressos exigia mais 15 apresentações extras. Mark Knopfler teve de ir a redes de TV locais pedindo para que parassem de comprar ingressos, pois estavam cansados pela longa turnê e tinham que voltar para casa.
- O álbum Brothers In Arms ganhou os seguintes prêmios: Grammy Awards de 1986 por Melhor performance de rock por banda ou dupla por       “Money For Nothing”; Grammy Awards de 1986 por Melhor engenharia de gravação, não clássica; Juno Award por Disco internacional do ano; MTV Awards por Melhor vídeo de banda, por “Money For Nothing”; MTV Awards por Video do ano por “Money For Nothing”; BRIT Awards por Melhor disco britânico; Grammy Awards de 1987 de Melhor vídeo musical pela faixa-título; Grammy Awards 2006 por Melhor disco em som surround para seus produtores de som surround para Brothers In Arms – 20th Anniversary Edition.

A capa do EP e do single Encores, de 1993.

Bem galera, isso era tudo o que eu tinha para comentar. Ah! E a propósito, como a maioria dos fãs de banda de rock gosta das versões ao vivo, eu postei cada um dos seus destaques (sim, porque se for postar todas as músicas de cada banda ou cantor que eu posto no Blog, não acabo nunca!) nas duas versões: a original e a ao vivo. Espero que gostem de mais essa postagem e continuem curtindo o Blog, que é feito especialmente para quem gosta de boa música. Até a próxima postagem, onde comentarei sobre o fenômeno PINK FLOYD. Curtam mais de Dire Straits em:



























































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