Salve galera que está
curtindo o Blog Opinião do Véio! Hoje, na onda do Rock Grande do Sul, irei
comentar sobre a TNT, uma banda brasileira de rock and roll, que foi muito
influente na década de 1980.
Influente porque marcou uma
geração e suas músicas tocaram no Brasil todo, incluindo sucessos que foram
executados exaustivamente nas rádios brasileiras.
Sua dissolução gerou outra
banda, Os Cascavelletes, que também tocou muito Brasil afora, sendo
inclusive tema de novela. Comentarei isso na história deles, na próxima
postagem.
História
A primeira formação da banda
contava com Flávio Basso (guitarra), Márcio Petracco (baixo), Charles Master
(guitarra) e Felipe Jotz (bateria).
Mais tarde Nei Van Soria
entrou para o grupo como guitarrista e Flávio deixou a guitarra e ficou
exclusivamente no vocal, mas o quinteto fez uma única apresentação. Márcio
deixou o grupo e Charles assumiu o baixo.
Em 1985 participaram com
duas faixas do LP Rock Grande do Sul, uma coletânea com cinco bandas gaúchas
lançada pelo selo Plug da gravadora RCA: Além do TNT, também faziam parte da
coletânea, DeFalla, Engenheiros do Hawaii, Garotos da Rua e Os Replicantes. As
músicas eram "Estou na mão" e "Entra Nessa".
Descontente com o rumo
imposto ao trabalho pela RCA, Flávio decide deixar a banda. Nei o acompanha na
formação de uma nova banda chamada Os Cascavelletes, que viriam a ser
rivais locais.
Charles e Jotz chamam Márcio
Petracco e Tchê Gomes pra assumirem as guitarras.
Em 1987 foi lançado o
primeiro disco, chamado TNT, que destacou as musicas “Ana
Banana”, “Cachorro Louco”, “Desse Jeito”, “Entra Nessa”, “Estou na Mão”, “Febem”,
“Identidade Zero”, “Me Dá o Cigarro”, “Oh! Deby” e “Não Quero Mais Te Ver”.
Capa do primeiro disco (LP) de 1987. |
Em 1988 foi lançado o
segundo álbum, intitulado TNT Vol. II, que destacou as músicas
“A Irmã do Doctor Robert”, “Gata Maluca”, “Ela Me Deu o Bolo”, “ “Charles
Master”, “Não Sei”, “Alazão”, “Baby (Eu Vou Morar Noutro Planeta)”, “Dentro do
Meu Carro” e “Não Vai Mais Sorrir (Pra Mim)”. Felipe sai da banda após o TNT
Vol. II e entra Paulo Arcari no seu lugar.
Capa do segundo álbum, de 1988; |
Em 1991 com a entrada de
João Maldonado nos teclados gravam Noite Vem, Noite Vai, disco que já
aponta as tendências mais pop de Master. Deste álbum destacam-se a
faixa-título, um rhythm and blues, “Quem Procura Acha” e “Nunca Mais Voltar”.
Capa do terceiro álbum, de 1991. |
Tchê sai da banda depois de
desentendimento com Charles. Com o fim d'Os Cascavelletes, Flávio Basso volta
à sua banda de origem. Em 1994 Flávio desentende-se com Charles e deixa a banda
em definitivo. Nesse mesmo ano a banda encerra oficialmente as atividades,
devido aos desentendimentos entre os músicos por conta de divergências
musicais.
Chegado 2003 a banda volta a
fazer shows com Fábio Ly na bateria e em 2004 é lançado o TNT ao Vivo em CD e DVD,
gravado em 2003. Esse disco não faz justiça ao passado da banda, apesar de
contar com Petracco e Tchê nas guitarras.
Capa do álbum ao vivo, de 2004. |
Em 2005 Márcio Petracco
também deixa a banda em definitivo, após outro desentendimento com Charles. Em
2005 lançam o derradeiro disco de estúdio: Um por Todos ou Todos Por Um, em que
Tchê Gomes e Charles Master dividem vocais.
Capa do álbum de 2005. |
Em 2008, formou-se o
supergrupo Tenente Cascavel, reunindo ex-integrantes dos Cascavelletes
e do TNT,
com o intuito de fazer shows relembrando os maiores sucessos das duas bandas.
Formação
Integrantes
Tchê
Gomes - Vocal, Guitarra, Violão
Gabriel
Bernardes - Vocal, guitarra e baixo
Charles
Master - Vocal, guitarra e violão
Márcio
Petracco - guitarra
Luciano
Albo - baixo
Felipe
Jotz – bateria
Ex-integrantes
Flávio
Basso - vocal e guitarra
Nei
Van Soria - guitarra e vocal
Fábio
Ly - bateria
Paulo
Arcari - bateria
João
Santos - teclado
Eduardo
Elsner - bateria
Armandinho
– baixo
A formação atual do TeNenTe Cascavel. |
Bem pessoal, por aqui
encerro esse breve histórico de uma das bandas gaúchas da década de 80 que
tiveram grande expressividade no cenário musical brasileiro, mesmo com a
distância do Rio Grande do Sul com o eixo Rio-São Paulo, soube ser reconhecida
pela mídia e pelo público, que reverenciou suas músicas com letras quase
adolescentes, até ingênuas, mas divertidas e alegre, românticas e sensuais.
Apesar da guerra de egos
existentes em qualquer banda musical, teve seus momentos de glória e acabou
sendo dissolvida, mas para alegria dos fãs e seguidores da banda, retornaram
mais tarde, para continuarem fazendo apresentações e saciando a vontade de
ouvir o repertório para aqueles apreciadores mais ardorosos.
Fiquem com mais de TNT em:
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