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domingo, 25 de setembro de 2016

O OUTRO LADO DO PINK FLOYD - PARTE 5 DE 5


Olá galera que curte o Blog Opinião do Véio! Nessa postagem comentarei sobre os últimos anos de convivência da banda, suas possíveis reuniões com todos os integrantes em harmonia e um impossível retorno do grupo completo com a morte de um dos componentes. Lembrando o que é óbvio, a importância que esta banda tem e terá junto ao cenário musical, o legado fortíssimo que  deixou e uma legião de fãs imensa por todo o planeta.

Últimos anos
Muitos fãs expressaram esperança de que a apresentação do Live 8 os levariam a uma turnê de reunião, e uma oferta que bateu recordes, de 250 milhões de dólares, foi oferecida para uma turnê mundial, mas a banda deixou claro que não existiam planos para tal. Nas semanas depois do show, no entanto, as rixas entre os integrantes pareciam ter amenizado. Gilmour confirmou que ele e Waters estavam em “termos amigáveis”, mas Waters teria apresentado comentários conflitantes desde então, com afirmações que variavam de “Eu posso rolar por um show, mas eu não poderia rolar por uma grande turnê” e “Eu espero nós o façamos de novo”. Mais tarde, sua afirmações indicavam seu desejo por tocar de novo, não por uma turnê, mas por um evento similar ao Live 8.
Em 31 de janeiro de 2006, David Gilmour apresentou uma afirmação em nome do grupo dizendo que não existiam planos para uma reunião, indo contra os rumores que a mídia fizera. Gilmour, mais tarde, afirmou numa entrevista ao La Repubblica, que ele terminou com o Pink Floyd e esperava focar-se em seus projetos solo e sua família. Ele mencionou que concordou tocar no Live 8 com Waters para apoiar a causa, para fazer as pazes com Waters e sabendo que ele se arrependeria se não o fizesse.
No entanto, ele afirmou que o Pink Floyd estava ansioso para tocar em um concerto “que apoiasse os acordos de paz de Israel e a Palestina”. Mais tarde, falando com a Billboard, Gilmour mudou sua opinião, dizendo que não sabia a verdadeira causa porque acabara com o Pink Floyd. Uma apresentação surpresa, pela formação do Pink Floyd pós Waters, com David Gilmour, Rick Wright e Nick Mason ocorreu na última apresentação de Gilmour no Royal Albert Hall, em 31 de maio de 2006, enquanto os três tocaram “Wish You Were Here” e “Comfortably Numb”.
Em 2007 foi o aniversário de 40 anos em que o Pink Floyd assinou com a EMI, e o aniversário de 40 anos do lançamento dos três primeiros singles “Arnold Layne”, “See Emily Play” e “Apples And Oranges” e do seu primeiro álbum The Piper At The Gates Of Down. Isso foi marcado pelo lançamento de uma edição limitada contendo mixagens estéreo e mono do álbum, além de faixas com os singles e gravações raras.

A capa da edição do 40º aniversário do 1º álbum lançado pela banda.

Em 10 de maio de 2007, Roger Waters tocou em um concerto em homenagem ao Syd Barrett no Centro Barbican em Londres. Isso foi seguido de uma apresentação surpresa pelo Pink Floyd pós Waters, com David Gilmour, Rick Wright e Nick Mason de “Arnold Layne”, para um estrondoso aplauso e uma ovação em pé. Mas esperanças de um próximo show de reunião com a formação clássica foi descartada quando Waters não tocou com o grupo. Roger Waters subiu ao palco aos gritos de “Pink Floyd!” ao qual ele respondeu: “Mais tarde”. Gilmour, Mason e Wright subiram ao palco aos gritos de “Roger Waters!”, ao qual Gilmour respondeu educadamente: “Yeah, ele esteve aqui também, agora o resto de nós”.
Mais tarde, Waters se tornou flexivelmente mais aberto para uma reunião com o Pink Floyd. Em uma entrevista em 2007, ele disse: “Eu não teria nenhum problema se o resto deles quisesse se juntar de novo. E isso nem precisaria acontecer para salvar o mundo. Isso poderia acontecer somente por ser divertido. E as pessoas adorariam”.

A reunião da banda em 2005.

Em 24 de setembro de 2007, Gilmour afirmou sobre uma futura reunião do Pink Floyd, de qualquer jeito, sendo ela com Roger Waters ou não. Ele disse: “Eu não sei porque eu gostaria de voltar atrás para aquela coisa antiga. É bastante retrogressivo. Eu quero olhar para a frente, e olhando para trás não é minha alegria”.
Em 10 de dezembro, no Reino Unido e 11 de dezembro, nos Estados Unidos, o Pink Floyd lançou um novo box, Oh, By The Way contendo todos os 14 álbuns de estúdio com suas respectivas atuais remasterizações, encarte original de vinil, mais encarte feito por Storm Thorgenson.

O box com os 14 álbuns lançado em 2007.

No dia 21 de maio de 2008, o Pink Floyd recebeu o prêmio Polar na cidade de Estocolmo, na Suécia. O júri declarou que sua decisão foi baseada na importância do Pink Floyd para a evolução da música popular, por uní-la à arte, em sua proposta experimental, e por seu sucesso em “capturar e formar reflexões e atitudes para toda uma geração”. O júri declarou ainda que a banda “inspirou e marcou o caminho para o desenvolvimento do rock progressivo”.
Em 15 de setembro de 2008, após uma curta batalha contra o câncer, morreu o tecladista e integrante fundador do Pink Floyd, Richard Wright, aos 65 anos de idade, conforme anunciou seu assessor.


Em julho de 2014, foi anunciado que os integrantes do Pink Floyd iriam editar em outubro de 2014 o novo álbum The Endless River, o primeiro dos últimos 20 anos. O novo álbum teria como base, material inédito registrado em 1994, durante as sessões de gravação do The Division Bell, por isso vocês encontrarão videos abaixo, gravados em 1993.
No dia 07 de novembro de 2014, o Pink Floyd lançou seu mais novo e último álbum The Endless River, encerrando suas atividades oficialmente logo após o lançamento do mesmo.

A capa do álbum de 2014.

Em agosto de 2015, David Gilmour confirmou à uma revista, que o grupo Pink Floyd acabou.
Legado, influências e espetáculos ao vivo
Vários artistas foram influenciados pelo trabalho do Pink Floyd: David Bowie citava Syd Barret como a sua maior inspiração. O guitarrista Steve Rothery, da banda Marillion citou o álbum Wish You Were Here como sua maior inspiração, enquanto o duo Pet Shop Boys prestou homenagem ao The Wall durante uma apresentação em Boston. Várias outras bandas foram influenciadas pelo Pink Floyd, entre elas estão Queen, Korn, Nine Inch Nails, Radiohead, Dream Theater, Porcupine Tree, The Mars Volta, Tool, Queensryche, 30 Seconds To Mars. Scissor Sisters, Rush, Gorillaz, Mudvayne, Primus e muitas outras bandas.


Há também inúmeras bandas que fizeram um tributo ao Pink Floyd. Em 11 de outubro de 2005, a banda de metal progressivo Dream Theater tocou o álbum inteiro The Dark Side Of The Moon em Amsterdã e duas semanas depois, em Londres. Por sua parte, Easy Star All-Starspostou um tributo ao Dark Side, com influências de reggae e hip-hop, intitulado Dub Side Of The Moon, enquanto a banda de heavy metal Ministry seguiu o exemplo, nomeando o seu disco de 1999 como Dark Side Of The Spoon.
O Pink Floyd sempre foi reconhecido pelos seus prodigiosos espetáculos ao vivo, que combinavam as mais modernas experiências visuais com a sua música, para criar um espetáculo onde os próprios artistas eram quase secundários. O Pink Floyd, nos seus primeiros tempos, foi uma das primeiras bandas a usar jogos de luzes próprios nos seus espetáculos, projetavam slides e filmes com formas psicodélicas numa grande tela circular.

Muitas luzes, ... 
Mais tarde foram adicionados aos espetáculos, efeitos especiais incluindo lasers, pirotecnia e balões gigantes. Bem, nessa categoria, um suíno gigante flutuava sobre o público durante a apresentação de “Pigs” do álbum Animals, onde tinha a obra de George Orwell, Animal Farm como inspiração.
... imagens e ....
O espetáculo mais elaborado montado pela banda foi o do The Wall, no qual um grupo de músicos contratados tocava a primeira música usando máscaras de borracha, provando assim, que os integrantes da banda não eram reconhecidos pelas suas personalidades individuais. Depois, um gigantesco muro era erguido, separando a banda do público e que no final do espetáculo era demolido por explosões. Este espetáculo foi recriado por Roger Waters em 1990, no meio das ruínas do Muro de Berlim. Convidando para o evento, músicos como Bryan Adams, Van Morrison, Scorpions, The Band, Joni Mitchell, Cyndi Lauper e Sinéad O’Connor.

... pirotecnia, faziam parte ...
Em um dos concertos aconteceu um fato curioso: durante a performance que encerrou o Festival de Artes e Música Coachella Valley, realizado em 27 de abril de 2008, no deserto a leste de Los Angeles, o porco inflável gigante, marca registrada do ex-lider do Pink Floyd, Roger Waters e que integrava as apresentações do Pink Floyd desde 1977, soltou-se das amarras e saiu voando sobre o público do festival, perdendo-se. 

O "porquinho" voador fujão.
Os organizadores ofereceram, na época, uma recompensa de 10 mil dólares e quatro ingressos vitalícios para quem o encontrasse e devolvesse.

... dos concertos do Pink Floyd.
Uma curiosidade: o Pink Floyd jamais se apresentou no Brasil. Roger Waters, em turnê solo, fez duas apresentações, a primeira em março de 2002 e a outra em 24 de março de 2007, onde se apresentou no estádio do Morumbi, em São Paulo. Com pouco mais de 40 mil fãs, Roger Waters abriu o show com  a tradicional “In The Flesh” do The Wall, acompanhado de fogos de artifício e um show de iluminação.
Após clássicos como “Shine On You Crazy Diamond” e “Wish You Were Here”, ele tocou “Sheep” e um porco voador rodeou o estádio e foi solto no céu noturno. Depois de um intervalo de dez minutos, Roger voltou para tocar o álbum The Dark Side Of The Moon.
Também houve um show com cerca de 33 mil fãs, no Rio de Janeiro, na Praça da Apoteose, também com o álbum The Dark Side Of The Moon e finalizando o show com a música “Another Brick In The Wall”.

Em 2012, Roger Waters esteve no Brasil com a turnê The Wall, onde fez três shows. O primeiro show foi em Porto Alegre no Estádio Beira-Rio, no dia 25 de março, depois o músico seguiu para o Rio de Janeiro, onde se apresentou no Estádio olímpico João Avelange, em 29 de março e em seguida apresentou-se em São Paulo, no Estádio do Morumbi, nos dias 1º e 03 de abril.
Roger Waters dedicou os três shows que fez ao brasileiro Jean Charles, morto por policiais britânicos em Londres, no ano de 2005, ao ser confundido com um terrorista. “Gostaria de dedicar este concerto a Jean Charles, sua família e sua luta por verdade e justiça”.


No dia 03 de setembro de 2015, Gilmour anunciou em sua página no Facebook três shows no Brasil para o mês de dezembro, nos dias 12, 14 e 16, respectivamente em São Paulo no Allianz Parque, em Curitiba na Pedreira Paulo Leminski e Porto Alegre na Arena do Grêmio. Os shows tinham como objetivo a divulgação do novo trabalho, seu quarto álbum Rattle That Lock e reuniram juntos, mais de 100 mil pessoas.
Bem pessoal, era isso que eu tinha para comentar com vocês sobre essa banda que, com certeza marcou a vida de muitas pessoas, além de ter aquela música que a gente adora ouvir e tentamos fazer com que os mais novos curtam e acabem gostando também. Sempre haverá um The Other Side Of Pink Floyd, principalmente porque os três integrantes ainda estão por aí, gerando uma possibilidade infinita de uma possível reunião e outras histórias que ainda virão à tona. Um abraço e até a próxima postagem sobre os irlandeses do U2. Curtam mais de Pink Floyd em:
























































sábado, 24 de setembro de 2016

O OUTRO LADO DO PINK FLOYD - PARTE 4 DE 5



Olá galera que está curtindo o Blog Opinião do Véio! Agora vou comentar a quarta parte sobre a história do Pink Floyd, num período em que as ideias de Rogers Waters já não faziam mais parte integral da banda, mas apenas sua linha de raciocínio.

O Pink Floyd em 1987.

Era Gilmour: 1987 – 1995
Em dezembro de 1985, Waters anunciou que estava saindo do Pink Floyd e descreveu a banda como “uma força criativa desgastada”, embora em 1986 Gilmour e Mason começassem a gravar um novo álbum para o Pink Floyd. Ao mesmo tempo, Roger Waters estava trabalhando em seu outro álbum solo, chamado Radio K.A.O.S. (1987). Uma disputa legal foi iniciada por Waters, reivindicando que o nome “Pink Floyd” deveria ser colocado de lado, mas Gilmour e Mason seguraram sua convicção de que eles tinham direitos legais para continuar com o nome oficial. O processo acabou se acertando por um acordo fora dos tribunais.
Depois de se considerar e rejeitar muitos títulos, o novo álbum foi lançado como A Momentary Lapse Of Reason (1987), que alcançou o 1º lugar, tanto no Reino Unido como nos Estados Unidos. Sem Waters, que foi dominantemente o letrista da banda por uma década, a banda recebeu ajuda de escritores de fora. Como o Pink Floyd nunca havia feito isso antes, exceto pelas contribuições orquestrais com Geesin e Ezrin, essa atitude recebeu muitas críticas. Ezrin, que renovou a sua amizade com Gilmour em 1983 quando co-produziu o álbum About Face, tanto co-produziu como foi um dos escritores, além de Jon Carin, que escreveu a letra de “Learning To Fly” e tocou teclado em várias músicas do álbum.

Capa do álbum de 1987.

Wright também retornou, e inicialmente foi colocado como um músico assalariado durante as finalizações das gravações, se juntando oficialmente à banda em sua nova turnê. Mais tarde, Gilmour admitiu que Mason e Wright tiveram pouca participação no álbum. Por causa das poucas contribuições de Mason e Wright, alguns críticos dizem que A Momentary Lapse Of Reason deveria ser considerado como um trabalho solo de Gilmour, do mesmo jeito que The Final Cut seria um trabalho solo de Waters.

O álbum ao vivo, de 1988.

Um ano depois, a banda lançou o álbum ao vivo Delicate Sound Of Thunder (1988) e mais tarde gravou instrumentais para um filme clássico de corrida, chamado  La Carrera Panamericana, filmado no México e com Gilmour e Mason participando como motoristas. Durante a corrida, Gilmour, como motorista, e o agente Steve O’Rourke como seu guia, bateram. O’Rourke teve sua perna quebrada, mas Gilmour saiu somente com alguns arranhões. 



Os instrumentais são muito bons, por incluírem o primeiro material do Pink Floyd co-escrito por Wright desde 1975, tanto como o único material co-escrito por Mason desde The Dark Side Of The Moon.
Em 1992 eles lançaram o box Shine On. A caixa contendo 9 CDs incluía relançamentos dos álbuns de estúdio, A Saucerful Of Secrets (1968), Meddle (1971), The Dark Side Of The Moon (1973), Wish You Were Here (1975),  Animals (1977), The Wall (1979) e A Momentary Lapse Of Reason (1987). Um disco bonus chamado The Early Singles também foi incluso. O encarte incluía caixa que permitia que os álbuns ficassem em pé juntos, formando a capa do The Dark Side Of The Moon.


O box de 1992.

O texto circular de cada CD inclui as palavras praticamente ilegíveis “The Big Bong Theory”. Nesse mesmo ano, ocorreu o lançamento do álbum solo Amused To Death, de Waters. A gravação seguinte da banda foi o The Division Bell de 1994, que contém muito mais trabalho em grupo que o A Momentary Lapse teve, com Wright reinstalado como um integrante oficial do grupo. O álbum foi melhor recebido pelos críticos e fãs do que o A Momentary Lapse, mas foi intensamente criticado como cansativo e feito sob fórmulas. Este foi o segundo álbum a chegar ao 1º lugarem ambas as paradas do Reino Unido e dos Estados Unidos.


O álbum de 1994.

The Division Bell foi outro álbum conceitual, de alguns jeitos representando a visão de Gilmour nos mesmos temas que Waters discutiu em The Wall. O título foi sugerido para Gilmour pelo seu amigo Douglas Adams. Várias das letras foram co-escritas pela namorada de Gilmour na época, Polly Samson, com quem ele casou logo depois do lançamento do álbum. Além de Polly, o álbum conteve a colaboração de Anthony Moore, que co-escreveu letras para várias músicas do álbum anterior e dividiu composição com Wright, qu teve sua primeira música em que teve voz principal desde The Dark Side..., em “Wearing The Inside Out”. As colaborações de Moore nas composições continuou em praticamente todas as músicas do álbum solo de Wright, Broken China.


A capa do álbum ao vivo de 1995.

A banda lançou o álbum ao vivo Pulse em 1995. Este álbum chegou ao 1º lugar nas paradas dos Estados Unidos e contém músicas que foram gravadas durante a turnê do The Division Bell no Earls Court, em Londres. O concerto do The Division Bell é uma mistura do clássico e do Pink Floyd moderno. O concerto em Earls Court marcaria a primeira vez que a banda tocou inteiramente o The Dark Side Of The Moon em duas décadas.
Versões de VHS e Laserdisc do concerto do dia 20 de outubro de 1994, também foram lançadas. Uma versão de DVD foi lançada em 2006 e rapidamente entrou nas paradas. A caixa de CD de 1994 tinha um LED, o que fazia com que o ponto vermelho piscasse (pulsasse) uma vez por segundo, como uma batida de coração. Mais tarde, em 1995, a banda recebeu seu primeiro e único prêmio Grammy para Melhor Performance de Instrumental de Rock com “Marooned”.
Trabalho solo e mais: 1995 – presente
Em 17 de janeiro de 1996, a banda foi indicada ao Hall da Fama do Rock And Roll pelo líder da banda Smashing Pumpkins, Billy Corgan. Roger Waters não compareceu, ainda sendo contraseus antigos parceiros de banda. No seu discurso de entrada, Gilmour disse: “Eu terei que pegar um pouco mais desse para nossos dois integrantes que começaram a tocar em diferentes tons, Roger e Syd...”. Apesar de Mason estar presente quando aceitaram o prêmio, ele não se juntou a Gilmour, Wright e Billy Corgan para a sua performance acústica de “Wish You Were Here”.


Capa do álbum ao vivo da turnê de 1980 - 81, lançado em 2000.

Uma gravação ao vivo de The Wall foi lançada em 2000, reunida de shows de Londres em 1980 e 1981, com o nome de Is There Anybody Out There? The Wall Live 1980 – 1981. Este álbum chegou ao 1º lugar nas paradas dos Estados Unidos. Em 2001, um disco duplo com as músicas mais conhecidas da banda, chamado de Echoes: The Best Of Pink Floyd, foi lançado.


Capa da coletânea de 2001.

Gilmour, Mason, Waters e Wright colaboraram na edição, sequenciação e seleção das músicas para as faixas. Pequenas controvérsias foram porque as músicas não seguiram uma ordem cronológica e apresentaram material fora do contexto dos álbuns originais. Algumas das músicas como “Echoes”, “Shine On You Crazy Diamond”, “Sheep”, “Marooned” e “High Hopes” foram editadas, ou seja, tiveram seções substancialmente retiradas. O álbum chegou ao 1º lugar das paradas do Reino Unido e dos Estados Unidos.



Em 2003, um relançamento do álbum The Dark Side Of The Moon em SACD foi feito, com novo encarte e capa.


The Dark Side Of the Moon em SACD.

(Vou abrir outro grande parêntese, só que desta vez para explicar o que nem eu tinha ouvido falar: Super Audio CD (SACD) é um disco áudio óptico apenas de leitura desenvolvido com o objetivo de disponibilizar uma maior fidelidade na reprodução de áudio digital, superando a reprodução do tradicional CD. Introduzido no mercado em 1999, foi desenvolvido pela Sony e Philips, as mesmas companhias que criaram o CD. Compete com o DVD-Áudio, mas os dois formatos NUNCA se popularizaram no mercado de massa sendo restritos à entusiastas de áudio (audiófilos).



Há uma guerra de formatos entre o Super Áudio CD e o DVD-Áudio. Outro desafio é o formato DualDisc. Neste momento o SACD tem um grande interesse por parte dos audiófilos, mas ainda tem pouca aceitação por parte do mercado de massas. Em maio de 2005, havia aproximadamente 3.000 SACD editados, 40% dos quais são de música clássica. 


Um SACD player da Pioneer. 

Contudo, alguns dos álbuns mais populares foram editados neste formato, onde se incluem a maioria dos álbuns de Peter Gabriel, Bob Dylan e The Greatfull Dead, o clássico The Dark Side Of The Moon (The 30th Anniversary Edition), do Pink Floyd, o álbum A New Day Has Come da cantora Céline Dion e Avalon (The 21st Anniversary Edition) do Roxy Music, também de 2003. Os dois últimos foram editados em SACD para tirar partido das capacidades do formato Multi-Canal. Ambos foram remasterizados em 5.1 surround (deixando a mixagem estereofônica original intacta), e editados como SACDs híbridos, não para se submeterem ao seu principal rival em Multi-Canal, o DVD-Áudio, mas para incentivar os compradores a trocarem o CD pelo SACD. 



O seu rival, o DVD-Áudio, tem os seus próprios álbuns de interesse não editados em SACD, pela mesma razão. Fazem parte destes álbuns The Game e A Night At The Opera, do Queen, Hotel California do The Eagles, Rumours do Fleetwood Mac entre outros. Pelo que pude entender na informação, o sistema existe até hoje, mas o mercado é restrito apenas para aqueles que apreciam um sistema de qualidade perfeita e aparentemente, nada barata.) Fim do parêntese.
O livro de Nick Mason, Inside Out: A Personal History Of Pink Floyd, foi publicado em 2004 na Europa e em 2005 nos Estados Unidos. Mason fez aparições públicas promovendo seu livro, em algumas cidades da Europa e dos Estados Unidos, dando entrevistas e autografando livros. Alguns fãs disseram que ele preferia estar em turnê com a banda do que uma turnê com o livro.
O agente do Pink Floyd de muitos anos, Steve O’Rourke faleceu em 30 de outubro de 2003. Gilmour, Mason e Wright se reuniram no seu funeral e tocaram “Fat Old Sun” e “The Great Gig In The Sky” na Catedral de Chichester, como homenagem. Dois anos depois, em 02 de julho de 2005, a banda se reuniu uma vez mais, em uma performance em Londres no Live 8.
Desta vez, no entanto, eles se juntaram com Waters, a primeira vez que todos os quatro integrantes estiveram reunidos no palco em 24 anos. A banda tocou um set de quatro músicas: “Speak To Me / Breath / Breath (Reprise)”, “Money”, “Wish You Were Here” e “Comfortably Numb”, com Gilmour e Waters dividindo os vocais. No final da performance, Gilmour agradeceu: “Muito obrigado, boa noite” e começou a sair do palco. Waters chamou ele de volta, e então a banda deu um abraço coletivo, que se tornou uma das imagens mais famosas do Live 8.


O quarteto, na reunião do Live 8.

Na semana depois do Live 8, houve um renascimento em interesse sobre o Pink Floyd. De acordo com a cadeia de empresas HMV, as vendas de Echoes: The Best Of Pink Floyd aumentaram em 1343%, enquanto o Amazom.com constatou aumento das vendas do The Wall em 3600%, Wish You Were Here em 2000%, The Dark Side Of The Moon em 1400% e Animals em 1000%. Logo em seguida, David Gilmour declarou que ele doaria a sua parte dos lucros desse aumento para caridade, e incentivou todos os outros artistas e gravadoras que se envolveram com o Live 8 a fazerem o mesmo.
Em 16 de novembro de 2005, o Pink Floyd foi indicado no Hall da Fama da Música do Reino Unido por Pete Townshed, do The Who. Gilmour e Mason compareceram pessoalmente, explicando que Wright estava num hospital devido a uma cirurgia no olho e Waters apareceu numa transmissão via satélite, de Roma.



O quarteto em 2005.

David Gilmour lançou seu terceiro álbum solo, On Na Island, em 06 de março de 2006 e começou uma turnê de pequenos shows na Europa, Canadá e Estados Unidos. Com a banda estavam juntos Richard Wright e, muitas vezes para o bis, Nick Mason. Durante a turnê, ele tocou o primeiro single do Pink Floyd, “Arnold Layne”. Waters foi convidado para se juntar a ele em Londres, mas os últimos ensaios para sua turnê de 2006 o fizeram recusar. Mason se juntou a Waters em 29 de junho de 2006, na segunda metade do show em Cork na Irlanda, onde ele tocou todo o The Dark Side Of The Moon.
Waters e Wright trabalharam ambos em álbuns solo, e haviam rumores que Waters estava fazendo uma versão musical para a Broadway de The Wall, com músicas extras escritas por ele. Waters também embarcou em sua turnê mundial The Dark Side Of The Moon Live Tour, e o repertório consistiu no The Dark Side Of The Moon inteiro, junto com algumas músicas selecionadas do Pink Floyd e algumas poucas da carreira solo de Waters.
Waters também contribuiu com a música “Hello (I Love You)”, co-escrita por Howard Shore, para o filme de 2007, A Chave do Universo (The Last Minzy). Waters teve sua ópera Ça Ira executada no Brasil durante o 12º Festival de Ópera de Manaus, com espetáculos nos dias 15, 22 e 24 de abril de 2008. Durante o espetáculo do dia 15, Waters esteve presente.    


O filme que teve a colaboração da música de Roger Waters.

Bem galera, era isso que eu tinha para comentar nessa quarta e penúltima parte sobre a vida de cada membro do Pink Floyd, sua história e fatos relevantes, suas ideias, criatividade e decisões que tomaram rumos que comentarei na quinta e última parte de The Dark Side Of Pink Floyd. Curtam mais de Pink Floyd em: 


































O OUTRO LADO DO PINK FLOYD - PARTE 3 DE 5


Olá galera que está curtindo o Blog Opinião do Véio! A carreira do Pink Floyd, que estou aqui para comentar é a terceira parte da história de uma das bandas mais importantes e famosas do cenário musical. Egos a parte, a banda teve muitos sucessos e intrigas, que acompanharemos nesta postagem.

Era Roger Waters: 1976 – 1985
Por volta de janeiro de 1977, e pelo lançamento de Animals, que chegou ao 1º lugar tano no Reino Unido como nos Estados Unidos, a música da banda veio sob uma crescente crítica da atmosfera do punk rock, onde esses críticos diziam que a banda era muito pretensiosa e que haviam perdido o caminho da simplicidade que era o rock and roll.

Foto da capa do álbum Animals, de 1977.

Animals, no entanto, foi considerado mais orientado pela guitarra do que os álbuns anteriores, tanto pela influência do movimento punk rock quanto pelo fato de que o álbum foi gravado pelo novo, e por acaso, incompleto, estúdio Britannia Row. O álbum foi o primeiro a não ter uma composição feita por Wright. Animals, de novo, contém músicas longas, ligadas por um tema, desta vez, tirado em parte do livro Animal Farm (O Triunfo dos Porcos em Portugal e A Revolução dos Bichos no Brasil) de George Orwell, em que usou “Pigs” (porcos),”Sheep” (ovelhas) e “Dogs” (cachorros) como metáfora dos membros da sociedade contemporânea.
Apesar da relevante guitarra, sintetizadores ainda fazem uma importante parte em Animals, mas é carente do trabalho de saxofone e vocais femininos, utilizados nos dois álbuns anteriores. O resultado no geral é um trabalho mais hard rock, ligado por duas partes de uma peça acústica. Muitos críticos não receberam muito bem o álbum, considerando-o tedioso e vazado. Outros, ao contrário, falaram bem justamente por causa destes motivos.
O ''porquinho'' inflável que se tornou marca da banda.

Para a capa do encarte, um porco gigante inflável foi considerado para voar entre as torres da Estação de Energia Battersea. No entanto, o vento fez com que fosse difícil de controlar o balão de porco, e no final foi necessário inserir a foto do porco na imagem. O porco foi criado pelo designer industrial e artista, Theo Botschuijver. O porco no entanto, se tornou um dos mais memoráveis símbolos do Pink Floyd e porcos infláveis são utilizados em concertos da banda desde então.
Durante essa era, Waters tomou cada vez mais e mais controle do trabalho do Pink Floyd. Waters demitiu Wright depois que o The Wall foi terminado, argumentando que Wright não estava contribuindo muito. Waters declarou que Gilmour e Mason apoiaram a decisão para demití-lo, mas em 2000 Gilmour declarou que ele e Mason foram contra a demissão. Nick Mason disse que Wright foi demitido por causa da Columbia Records que ofereceu a Waters um substancial bônus, para finalizar o álbum a tempo para o lançamento em 1979. Desde que Wright recusou voltar mais cedo de suas férias de verão, Waters queria demití-lo. Wright foi demitido da banda, mas continuou para terminar o álbum e tocar na turnê como um músico pago.
A maioria das músicas desse período são consideradas secundárias em relação às letras, nas quais Waters explora os sentimentos sobre a morte de seu pai na Segunda Guerra Mundial e sua crescente atitude de cinismo contra figuras políticas como Margaret Thatcher e Mary Whitehouse. A música cresceu mais orientada pela guitarra com teclados e saxofones, que se tornaram uma grande parte da textura do contexto da música, junto com efeitos sonoros obrigatórios. Uma orquestra completa, ainda maior do que a de metais em Atom Heart Mother, faz um papel significante em The Wall e especialmente em The Final Cut.
A ópera rock de 1979,The Wall, concebida por Waters, lida com temas como solidão e falha de comunicação, que foram expressos pela metáfora de um muro construído entre um artista de rock e sua audiência. O momento decisivo para o concebimento do The Wall foi durante um concerto em Montreal, no Canadá, no qual Roger Waters cuspiu num rapaz da plateia enquanto este tentava subir no palco. Esse foi o momento onde Waters sentiu a alienação entre a plateia e a banda.
Capa do álbum de 1979.

O álbum rendeu críticas entusiasmadas ao Pink Floyd e teve um único single que chegou ao topo das paradas, “Another Brick In The Wall (Part 2)”. The Wall também contém faixas que seriam comuns em concertos posteriores, como “Comfortably Numb” e “Run Like The Hell”, que são duas das músicas mais conhecidas da banda.
O álbum foi co-produzido por Bob Ezrin, um amigo de Waters que divide com ele os créditos de “The Trial”. Ainda mais do que as sessões do Animals, Waters estava certo sobre sua influência artística e liderança sobre a banda, usando a boa situação financeira da banda a seu favor, o que trouxe conflito com os outros integrantes. A música se tornou distintivamente mais hard rock, apesar de grandes orquestrações em algumas faixas lembrarem um período passado e há algumas músicas mais calmas também, como “Goodbye Blue Sky”, “Nobody Home” e “Vera”.
A influência de Wright foi completamente minimizada e ele foi demitido da banda durante as gravações, somente retornando com um salário fixo, para tocar nos concertos. Ironicamente, Wright foi o único integrante do Pink Floyd que ganhou algum dinheiro dos shows da turnê de The Wall, os quais passaram por várias cidades como Londres (Inglaterra), Los Angeles e Nova Iorque (Estados Unidos), Dortmund (Alemanha) e muitas mais. O resto da banda teve que bancar o custo alto dos mais espetaculares concertos até então. Após a queda do Muro de Berlim, na Alemanha, em 1989, Roger Waters concordou em tocar o The Wall ao vivo, onde ficava originalmente o muro.

The Wall ficou 15 semanas no topo das paradas dos Estados Unidos em 1980. Os críticos o receberam bem, e o álbum recebeu 23 discos de platina pelas vendas de 11,5 milhões de cópias do álbum duplo, somente nos Estados Unidos. O enorme sucesso comercial de The Wall fez do Pink Floyd os únicos artistas desde os Beatles a terem os álbuns mais vendidos dos anos de 1973 e 1980, em menos de uma década.
Um filme intitulado Pink Floyd: The Wall foi lançado em 1982, incorporando praticamente toda a música do álbum. O filme, escrito por Waters e dirigido por Alan Parker, estrelou o fundador do The Boomtown Rats, Bob Geldorf (comentei sobre ele ser o autor do projeto Live Aid, quando comentei sobre a história do Queen) o qual regravou a maioria dos vocais, e ainda apresenta animação pelo grande artista e cartunista britânico, Gerald Scarfe.
Capa do filme, de 1982.

Leonard Maltin, um crítico de cinema, se refere ao filme como “o maior vídeo de rock do mundo, e certamente o mais depressivo”, mas o filme arrecadou mais de quatorze milhões de dólares nas bilheterias norte-americanas. Uma música que apareceu no filme, “When The Tigers Broke Free”, foi lançada como single. A música foi lançada depois, na coletânea Echoes: The Best Of Pink Floyd e no relançamento de The Final Cut. Também no filme, há a música “What Shall We Do Now?”, que foi cortada do álbum original, devido a duração do vinil. As únicas músicas do álbum que não foram usadas foram “Hey You” e “The Show Must Go On”.
O álbum The Final Cut de 1983, foi dedicado ao pai de Waters, Eric Fletcher Waters. Ainda mais sombrio em sonoridade que o The Wall, esse álbum re-examinou vários temas anteriormente discutidos, mas se dirigindo a fatos da época, incluindo a raiva de Waters da participação da Inglaterra contra a Argentina, na Guerra das Malvinas/Falklands, e a culpa que ele colocou nos líderes políticos está refletida em “The Fletcher Memorial Home”.  E conclui com uma visão cínica de uma possível guerra nuclear em “Two Suns In The Sunset”. Michael Kamen e Andy Bown contribuíram com trabalho de piano, por causa da saída de Richard Wright, que não havia sido formalmente anunciada antes do lançamento do álbum.

A capa do álbum de 1983.

Apesar de tecnicamente ser um álbum do Pink Floyd, o nome da banda não aparece escrito no encarte do LP, somente atrás aparece: “The Final Cut – Um réquiem para o sonho do pós-guerra, por Roger Waters, tocado pelo Pink Floyd: Roger Waters, David Gilmour e Nick Mason”. Roger Waters recebeu os créditos totais para o álbum, o que se tornou um protótipo do som que ele faria nos próximos álbuns em sua carreira solo. Waters disse que ele sugeriu lançar o álbum como um álbum solo seu, mas o resto da banda rejeitou a ideia.
No entanto, em seu livro Inside Out, Nick Mason diz que isso nunca aconteceu. Gilmour declarou que pediu a Waters para segurar o lançamento do álbum, para que então pudesse escrever material suficiente para contribuir, mas esse pedido foi negado. O tom da música é bastante similar ao do The Wall, mas também mais quieto e suave, lembrando músicas como "Nobod“ Home” mais do “Another Brick In The Wall (Part 2)”, por exemplo. Ele também é mais repetitivo, com certos temas que aparecem repetidamente pelo álbum.

Capa do livro de Nick Mason.

The Final Cut teve somente sucesso moderado com os fãs, atingindo o 1º lugar no Reino Unido e nos Estados Unidos, mas recebeu ótimos elogios dos críticos. O álbum teve um single de sucesso, “Not Now John”, a única faixa hard rock do álbum, e a única em particular em ter Gilmour cantando. As discussões entre Waters e Gilmour nesse ponto eram tão ruins, que eles não eram mais vistos gravando no mesmo estúdio, ao mesmo tempo.
Gilmour disse que ele queria continuar a fazer rock de boa qualidade e sentiu que Waters estava construindo sequências de peças de músicas, meramente como um veículo para suas letras de críticas sociais. Waters diz que seus companheiros de banda nunca entenderam completamente a importância dos comentários sociais que ele fazia.
No final da gravação, o crédito de co-produção de Gilmour foi tirado do encarte do álbum, apesar dele ter recebido os direitos autorais. Não houve turnê para esse álbum, apesar de que as músicas do álbum terem sido apresentadas por Waters em suas futuras turnês solo. Depois de The Final Cut, a Capitol Records lançou a coletânea Works, que fez com que a faixa de Waters de 1970, “Embryo”, estivesse disponível pela primeira vez em um álbum do Pink Floyd.
Capa da coletânea Works, também de 1983.

Os integrantes da banda seguiram caminhos separados e gastaram tempo trabalhando em projetos individuais. Gilmour foi o primeiro a lançar seu álbum solo About Face, em março de 1984. Wright juntou forças com Dave Harris para formar uma banda nova, Zee, a qual lançou o álbum experimental Identity, um mês depois do projeto de Gilmour.
Em maio de 1984, Waters lançou The Pros And Cons Of Hitch Hiking, um álbum conceitual que já havia sido proposto para a banda. Waters o havia escrito ao mesmo tempo que The Wall, e quando propôs ambos projetos para a banda, decidiu-se por The Wall. Um ano depois dos projetos dos companheiros de banda, Mason lançou o álbum Profiles, em conjunto com Rick Fenn, o qual teve participações de Gilmour e o tecladista Danny Peyronel.              

Bem galera, era isso que eu tinha para comentar nesta terceira parte. Até a próxima postagem com a quarta parte da história de The Dark Side Of Pink Floyd. O clipe de "Hey You" não é oficial, é apenas uma montagem usando outro filme. Desculpem-me, mas o que vale é a intenção, uma vez que nenhum AO VIVO trás claramente a música. Vejam mais de Pink Floyd em:




































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