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sábado, 21 de novembro de 2015

Mamonas Assassinas, o Fenômeno



Salve galera que curte o Blog do Véio! Fico feliz em saber que estão gostando das minhas postagens e voltando para ver o que tem de novo para relembrar ou, perdoem-me a falta de humildade, até para descobrir fatos que não sabiam.

A minha postagem aqui, vai tratar de uma banda que foi um fenômeno. Assim como surgiu, ela findou de uma maneira bastante trágica para os rapazes de Guarulhos que sonhavam em ser sucesso com a banda ou algo que eles realmente gostassem.



A banda Utopia surgiu depois que Sérgio Reoli, em março de 1989, trabalhava na Olivetti, conheceu Maurício Hinoto. Ao saber que Sérgio era baterista, Maurício decidiu apresentar o irmão que era guitarrista. Alberto Hinoto (que depois adotaria o nome artístico de Bento) junto com Sérgio, decidiram montar uma banda.

Na época, o irmão de Sérgio, Samuel Reoli, não se interessava em música, preferindo desenhar aviões. Mas ao ver Sérgio e Bento ensaiarem em sua casa, Samuel se interessou pela música e passou a tocar baixo. Com essa formação, estava pronta a cozinha: guitarra, baixo e bateria.

A partir daí, estava formada a banda Utopia, especializada em covers de grupos como Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Rush, entre outras. 

Alecsander Alves, o Dinho.
Em um show em julho de 1990, o público pediu para que eles tocassem uma música do Guns N' Roses, ''Sweet Child o'Mine''. Como não conheciam a letra da música, pediram para que um dos espectadores subisse ao palco para ajudá-los.


Alecsander Alves, conhecido como Dinho, ofereceu-se para cantar e sua apresentação escrachada provocou muitas risadas na platéia, garantindo o posto de vocalista da banda.

Em 1990, através de Sérgio, o tecladista Márcio Araújo foi inserido no Utopia. O último integrante a compor o Utopia foi Júlio Rasec, que era amigo de Dinho e o ajudaria nas músicas covers em inglês, além de atuar como percussionista e consertar fios e cabos dos equipamentos da banda, quando fosse necessário.

Em 1992, a banda conheceu Rick Bonadio, então empresário da banda Charle Brown Jr. e, em seu estúdio produziram aquele que foi seu primeiro e único disco. Utopia, o álbum, continha as músicas ''Horizonte Infinito'', ''Utopia 2'', ''Inconsciência'', ''O Outro Lado'', ''Joelho'' e ''Sabedoria''. Com tiragem de 1.000 (mil) cópias, o disco foi um grande fracasso comercial, vendendo pouco mais de 100 (cem) cópias.

A MUDANÇA

A banda passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e, aos pou-cos, seus integran-tes passaram a perceber que as palhaçadas e músi-cas de paródias que faziam nos ensaios para se divertirem eram melhor recebidas pelo público do que as covers e as músicas sérias.

Aos poucos a banda foi apresentando nos shows algumas paródias musicais, com receio da aceitação do público. O público, porém, aceitou muito bem as músicas escrachadas e o Utopia percebeu que alí estava a chave para o sucesso.

Através de um show na boate Lua Nua em Guarulhos, conheceram o produtor João Augusto Soares, na época vice-presiden-te da EMI, cujo filho Rafael Ramos se tornou um grande fã da banda ao ouvir a demo (uma fita com algumas músicas) que o pai havia rejeitado.

OS MAMONAS ASSASSINAS



A banda enviou uma fita demo para diversas gravado-ras, entre elas Sony Music e EMI (da qual João Augusto era vice-presiden-te), com três músi-cas: ''Pelados em Santos'', ''Robocop Gay'' e ''Jumento Celestino''.

Como já citei acima, Rafael Ramos (filho de João Augusto) também era baterista da banda Baba Cósmica, e dava dicas para o pai sobre bandas novas que enviavam suas músicas para a gravadora.

Rafael insistiu para que o pai contratasse aquela banda, mas João Augusto se negou. Até que Rafael conseguiu que em 28 de abril de 1995, o pai assistisse um show da banda e imediatamente, João Augusto assinou contrato com eles.

Só que, antes de gravar o disco, surgiu um ''peque-no'' problema: A EMI queria pelo menos 10 músicas para constar do CD, mas só tinham três. Aí rolou uma ''mentirinha'' básica, pois disseram que tinham 7 músicas e que em uma semana poderiam compor as outras.

E foi exatamente uma semana que eles tiveram para compor 12 músicas. Em maio de 1995, a EMI mandou todos os integrantes para Los Angeles, Estados Unidos para gravar seu disco. 

Eram para ser 15 músicas, mas uma delas acabou não incluída no CD, porque acabou sendo censurada. ''Não Peide Aqui Baby'', uma paródia da música ''Twist And Shout'' dos Beatles, ficou de fora por causa da quantidade de palavrões que ela continha.

O disco, produzido por Rick Bonadio (apelidado pela banda de Creuzebek por causa do uso constante da pala-vra ''playback''), foi lançado no dia 23 de junho de 1995 e passou desaper-cebido nas lojas, ninguém se inte-ressou, nem as lojas nem o público.

Isso até quando a Rádio 89 FM (A Rádio Rock) tocou a música ''Vira-Vira'', aí ninguém conseguiu mais segurar os Mamonas Assassinas. Foi o disco de estréia que mais vendeu no Brasil e também o disco que teve o maior número de cópias vendidos em um único dia: 25 mil cópias vendidas nas primeiras 12 horas após a música ter sido executada na Rádio 89 (incrível, não?!!!). 


Depois disso foi tudo muito rápido e exaustivo. Fizeram uma turnê onde tocavam cerca de oito ou nove vezes por semana, com apresentações em 25 dos 27 estados brasileiros e às vezes, dois ou três shows no mesmo dia. 

Apresentações em programas de grande audiência não lhes faltavam, ao ponto de da banda ser dispu-tada pelas emis-soras. Por serem queridos e admi-rados pelo público, todas as vezes em que apareciam na televisão, a audiência triplicava. 

E isso gerou brigas entre as emissoras, que queriam ter os Mamonas Assas-sinas em seus programas.A Rede Globo de Televisão tentou contratar a banda por 3 anos, com exclusividade, mas não tiveram sucesso.

UM FATO ANTES E DEPOIS DA FAMA

Um ponto marcante na carreira dos Mamonas Assas-sinas, aconteceu em 1992, quando a banda ainda era o Utopia e os inte-grantes tentaram tocar no Ginásio Paschoal Thomeo, conhecido como Thomeozão, em Guarulhos.

Foram expulsos pelo dirigente do ginásio, dizendo que a banda nunca iria fazer sucesso por causa do seu nome. Dinho, o vocalista, discutiu feio com uma autoridade da cidade e disse que um dia eles seriam famosos, que o mundo dá voltas e, com isso, a prefeitura iria pedir para eles tocarem lá, e ele pensaria se iriam tocar.

Em janeiro de 1996, já como Mamonas Assassinas, os cinco lotaram o ginásio. Esse show foi marcado por vídeos amadores que mostram o momento em que Dinho senta no palco e em tom de desabafo, manda uma mensagem positivista, com muita energia, repleta de críticas àqueles que não acreditaram no seu trabalho, dizendo que nunca se deve deixar de acreditar em seus sonhos, pois os Mamonas sempre tiveram o sonho de tocar no Thomeozão e tiveram as portas fechadas em suas caras.






QUANTO VALEU O ''ROLO COMPRESSOR''

Na época em que eles fizeram inúmeros shows, eles foram apelidados de Rolo Compressor porque as outras bandas e artistas tinham medo e não queriam tocar na mesma cidade em que eles tocariam, pois todo mundo queria assistir só os Mamonas Assassinas. Então eles passavam feito um Rolo Compressor por onde quer que fossem.

O cachê dos Mamonas Assassinas no início era de R$ 8 mil por apresentação e tornou-se um dos mais caros do país, para a época, em fevereiro de 1996 esse valor já havia subido para R$ 70 mil. A EMI faturou cerca de R$ 80 milhões com a banda, enquanto eles eram vivos. 

Fizeram cerca de 190 shows em 180 dias e só não se apresentaram nos estados do Acre e do Tocantins. A banda atingiu um Record Mundial quando seu disco registrou um total de 3 milhões de cópias vendidas em menos de um ano e ainda, ocupam o 9º lugar na lista de artistas que mais faturaram no ano de 1995, com R$ 275 milhões.

MAMONAS ASSASSINAS, O ÁLBUM E SUAS MÚSICAS

O álbum que leva o nome da banda, lançado em 23 de junho de 1995, foi o único disco oficial de estúdio da banda paulista. O álbum vendeu mais de três milhões de cópias, recebendo por isso uma certificação de Disco de Diamante (certificado que até então somente Xuxa, Roberto Carlos, Ritchie e Xitãozinho e Chororó tinham).

Vou falar um pouco sobre as músicas desse disco:

* ''1406'' refere-se a um número de telefone de com-pras, o (011) 1406, que era de um famoso canal de televendas na primeira metade dos anos 1990, o Grupo Imagem.

* ''Vira-Vira'' é uma sátira do Vira, gênero musical português, mas a letra é inspirada em uma piada do humorista Costinha, presente no álbum O Peru de Festa 2, que conta a história de um casal de portugueses que foram à uma suruba.

* ''Pelados em Santos'' é um convite romântico para um programa amoroso na cidade de Santos, em uma Volkswagen Bra-sília, na cor amarela e com pneus esportivos largos (as famosas rodas gaúchas).

* A introdução da música ''Chopis Centis'' é uma paródia de ''Should I Stay Or Should I Go'', da banda The Clash.

* O título de ''Uma Arlinda Mulher'' refere-se ao filme Uma Linda Mulher, estrelado por Julia Roberts. Esta música é uma clara referência às músicas ''Creep'' (1993) e ''Fake Plastic Trees'' (1995), ambas da banda inglesa Radiohead. Além disso, o tecladista Júlio Rasec, satiriza o estilo vocal do cantor Belchior, o que daria origem também à vinheta ''Belchi''.

* ''Cabeça de Bagre II'' é baseada na experiência do vocalista Dinho na quinta série primária. Seu título é a paródia de Cabeça Dinossauro dos Titãs. Nesta música, um dos solos de guitarra é uma referência à risada do Pica-Pau, e um dos riffs principais é ''Baby Elephant Walk'' (O Passo do Elefantinho), trilha infantil composta pelo músico norte-americano Henry Mancini e, que nos tempos da Jovem Guarda ganhou versão brasileira e se popularizou através do Trio Esperança.

* A música ''Robocop Gay'' é uma homenagem ao personagem de Jô Soares, o Capitão Gay, com ligação ao persona-gem do ator Peter Weller, o Robocop, e também citando nos vocais a música ''Doce, Doce, Amor'' que é originalmente interpretado por Jerry Adriani. Versões ao vivo da música contavam com o ''Melô do Piripiri'', da cantora Gretchen. 

* ''Bois Don't Cry'' é uma paródia à música ''Boys Don't Cry'', do The Cure, com forte influência no arranjo e no vocal do cantor Waldick Soriano e há um trecho da música ''Tom Sawyer'' do Rush e a parte mais pesada da música usa como base ''The Mirror'' do Dream Theater. Uma referência ao filme Contato Imediatos do Terceiro Grau termina a música.

* ''Lá Vem o Alemão'' é uma paródia a um pagode de muito sucesso na época, ''Lá Vem o Negão'', do grupo Cravo e Canela. Nesta músi-ca, Dinho satiriza os estilos vocais dos cantores Luiz Carlos, do grupo Raça Negra, e Netinho de Paula, então líder do Negritude Junior, cujos integrantes participam da música, juntos com integrantes do grupo Art Popular.

* As letras de ''Débil Metal'' são em inglês. O nome é um trocadilho com heavy metal/death metal e com a expressão débil mental. Dinho canta a música num estilo que lembra bastante o de Max Cavalera, na época, líder do Sepultura.

* Apenas duas músicas não são de autoria dos Mamonas: ''Sábado de Sol'', composta por Pedro Knoedt, Rafael Ramos (produtor que descobriu os Mamonas) e Felipe, todos da banda Baba Cósmica e ''Sabão Crá-Crá'', vinda do folclore escolar urbano.

A TRAGÉDIA

Ninguém acreditou, quando naquele domingo pela manhã, todas as emissoras de televisão noticiavam o final de um fenômeno, tanto de vendas como de carisma. Naquela manhã de 02 de março de 1996 a comoção se tornou generalizada por uma população que acostumou a rir do jeito escrachado de Dinho, das palhaçadas de uma banda nada séria, que partiu junta. 

Todos haviam morrido em um acidente aéreo. Aí não houve mais como conter as lágrimas, pois aquela banda que era unânime do netinho ao avô, partiu para alegrar em outra dimensão.

Segundo fontes es-pecializadas, a cau-sa do acidente foi humana, pois em uma operação equi-vocada, o piloto da aeronave, que já havia pedido autorização para aterrissar 10 quilômetros antes de chegar ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em vez de fazer uma curva para a direita, onde fica a Rodovia Dutra, virou o avião para a esquerda, indo colidir com a Serra da Cantareira.



Além dos compo-nentes da banda, Dinho, que completaria 25 anos três dias depois, os irmãos Sérgio e Samuel (que com-pletaria 23 anos no dia 11 de março), Júlio e Bento, também morreram no acidente o piloto e o co-piloto, dois assistentes dos artistas, Isaque Souto, primo de Dinho, e Sérgio Saturnino Porto, segurança do grupo. A morte trágica dos cinco componentes comoveu todo o Brasil, menos de dois anos após a morte de Ayrton Senna, que morreu em 01 de maio de 1994.

O enterro, no dia 04 de março no cemitério Parque das Primaveras, em Guarulhos, São Paulo, foi acompanhado por mais de 65 mil fãs e em algumas escolas não tiveram aulas por motivo de luto. O enterro foi transmitido na televisão, com canais interrompendo sua programação normal.

MAMONAS E OS AVIÕES

Os Mamonas Assassinas sempre tiveram uma ligação muito forte com aviões:


 * Quando adolescente, Samuel costumava desenhar aviões.

* No final dos anos 80, Sérgio, Bento e Samuel formaram a banda Ponte Aé-rea, que depois de tornaria o Utopia.

* Todos os inte-grantes do grupo moravam perto do Aeroporto Interna-cional de Guaru-lhos.

* No disco dos Mamonas Assassi-nas, há um agradecimento à Santos Dumont: ''Por ter inventado o avião, se não a gente ainda estaria indo mixar o disco a pé'' (o disco foi gravado e mixado nos Estados Unidos, em Los Angeles).

* Um trecho da música ''1406'' cita um avião: ''Você não sabe como parte um coração/Ver seu filhinho querendo ter um avião''.

* Em algumas opor-tunidades, Dinho chegou a assumir o lugar do piloto durante as viagens do grupo. As brin-cadeiras com um possível acidente era constante, e diversas brinca-deiras com a morte foram registradas.

* Em uma entrevista dada em 1996, Sérgio disse: ''O avião em que costumávamos viajar, caiu em Brusque, Santa Catarina, em novembro. Morreram três pessoas, foi falha humana. O cara que vendeu as camisetas da banda em Porto Seguro, Bahia, bateu com o carro depois do show e também embarcou''.

* Existem registro em que Dinho cita o cantor norte-americano Richie Valens, conhecido pelas músicas ''La Bamba'' e ''Donna'', que morreu em um acidente aéreo em 03 de fevereiro de 1959, onde também morreram os músicos Buddy Holly e Big Bopper (conhecido no Brasil pelo falsete ''Oh Baby,That's What I Like'' da música ''Chantilly Lace'', sampleado pelo Jive Bunny em uma mixagem que dá título à música ''That's What I Like''.

Júlio e Dinho
* Em um vídeo, Júlio e Dinho cantam a música ''Donna'' de Richie Valens.

* Durante uma entrevista ao Top 20 MTV, coman-dado, na época, pela apresentadora Cuca Lazzarotto, Dinho afirmou que os Mamonas As-sassinas não lança-riam um segundo disco: ''Vamos fazer um show no interior e nós vamos de monomotor, você já ouviu falar em La Bamba?''.

* No dia 02 de março de 1996 (no dia do acidente), Júlio disse a um amigo cabeleireiro que havia sonhado com um acidente de avião. O depoimento foi gravado e teve muita repercussão na época.

MAMONAS, O LEGADO

''Eles fizeram sucesso sendo eles mesmos'', disse Rick Bonadio.

Muita gente se pergunta como o grupo Mamonas Assassinas conse-guiu fazer tanto sucesso entre todas as faixas etárias e sociais da nossa população, mesmo com músicas ''poli-ticamente incorre-tas'', que não deve-riam tocar em rádios, por causa dos palavrões, e como se tornaram ídolos do público infantil.



Segunda a crítica especializada, a fórmula de sucesso deles baseava-se em letras de humor escrachado e músicas de várias vertentes, de apelo pop, que parodiavam estilos diferentes, como rock, heavy, metal, brega e até o vira português, entre outros.

Rafael Ramos, descobriu os Mamonas Assassinas
Para Rafael Ramos, produtor musical que descobriu os Mamonas, ''Tinha muita coisa fazendo sucesso na época, mas ninguém fazia algo tão engraçado. O que veio depois era cópia. Eles eram muito caris-máticos e, além disso, chegaram antes de muita gente''.

Outra questão levantada é qual o legado deixado por eles, já que as letras de suas músicas eram apelativas, como a de ''Robocop Gay'', que sofreu duras críticas de grupos LGBTs (acredito que uma piada inteligente tem que ser apreciada, não criticada), e mesmo sofrendo críticas muito duras da mídia especializada que os tachou de ridículos e palhaços da música. Talvez esses mesmos críticos que meteram o pau nos Mamonas, na época, hoje comparem alguns grupos, dizendo que não haverá nada igual aos Mamonas Assassinas.

Para muitos, a alegria e o humor irreverente, marcas do comportamento de seus jovens integrantes, lidera-dos pela comédia natural de seu vocalista, aliados a letras de escracho, figurinos exóticos e performance estilo pastelão, foi o legado deixado pelos Mamonas Assassinas.

O jornalista Ivan Finotti disse: ''Os Mamonas Assassinas foram os maiores heróis de carne e osso que o Brasil já teve. Heróis em cima do palco, onde tocavam sem reclamar, até três vezes por noite. Heróis fora do palco, nas nossas casas, onde nos alegravam com suas músicas bacanas e suas piadas debochadas''.

CURIOSIDADES

* Os Mamonas chegaram a vender, em certo período, 50 mil cópias por dia, por consequência 500 mil cópias em 10 dias.

* A música ''Pelados em Santos'' foi, sem dúvida,a música de maior sucesso dos Mamonas, foi a terceira música mais tocada no país, no ano de 1995.
* O logotipo da banda é a inversão da logomarca da Volkswagem, colocada de cabeça para baixo, formando assim um M e um A de Mamonas Assassinas. Dois veículos da empresa alemã são citados em suas músicas: em ''Pelados em Santos'', a Volkswagen Brasília, e em ''Lá Vem o Alemão'', a Volkswagen Kombi.

* Os Mamonas Assassinas preparavam uma carreira internacional, com partida para Portugal preparada para 03 de março de 1996.

* ''Pelados em Santos'' ganhou uma versão em espanhol, com o nome de ''Desnudos en Cancún'', que foi lançada em 1998, na coletânea Atenção Creuzebek: A Baixaria Continua.

* A música ''Robocop Gay'' foi a primeira música dos Mamonas a fazer parte da trilha sonora de uma telenovela brasileira: Caminhos do Coração, exibida pela Rede Record nos anos de 2007 e 2008.

HOMENAGENS



* No mesmo ano do acidente fatal com os integrantes do Mamonas Assassinas, o grupo de pagode Só  Pra  Contrariar, liderado  por  Alexandre Pires, gravou  uma  música  intitulada ''Tributo aos Mamonas'', homenageando a banda.                                                                 

* Os Titãs, também paulistas, dedicaram seu álbum Acústico MTV, de 1997, aos Mamonas Assassinas. Em 1999, os Titãs  regravaram o sucesso ''Pelados em Santos" no álbum de covers As Dez Mais.

* A banda pau-listana 365 compôs a música ''Manhã de Domingo'', pre-sente no disco Do Outro Lado do Rio, de 2005, em homenagem aos Mamonas. Vale lembrar que, quan-do ainda se chamava Utopia, a banda abriu vários shows para o 365.

* O cantor sertanejo Barrerito compôs a música ''Avião As-sassino'' em homenagem ao quinteto de Guarulhos.

* Os Mamonas Assassinas e a Brasília Amarela são citados na música ''Festa da Música'', de Gabriel, o Pensador, do disco Quebra-Cabeça.

* Dinho é citado na música ''Todas Elas Juntas Num Só Ser'', de Lenine.

* Trechos das músicas dos Mamonas são citados em um trecho da música ''Pré-Sal'' de Nando Reis, do disco Sei.

* Maurício de Souza também fez sua homenagem aos Mamonas. Um pouco antes do acidente, quando a Turma da Mônica participou da histó-ria ''Mamonama-nia''. Em outra história, Mônica conhece o grupo Azeitonas Assassinas, que tocam uma paródia de ''Pelados em Santos''.

* Carnavais da vida:

- Em 2011, 15 anos após o trágico acidente, os Mamonas foram tema  da escola de samba G.R.E.S. Inocentes de Belfort Roxo, com o enredo ''De Guarulhos Para o Palco da Folia, Sonhos, Irreverência e Alegria, Mamonas Para Sempre''! A escola desfilou pelo grupo de acesso A do carnaval carioca, arrancando aplausos do público que acompanhava o desfile.

- No carnaval de 2013, a banda foi tema da escola Acadêmicos do Porto Novo.

TRABALHOS PÓSTUMOS


* Um ano após a morte dos Mamonas, foi lançado de forma independente o CD A Fórmula do Fenômeno, sob coordenação de Mirela Zacanini (ex-namorada de Dinho), contendo todo o material de sessões de gravações reali-zadas em 1994, já no final do Utopia, com músicas novas que integrariam um futuro segundo disco e regravações de qua-se todas as músicas, exceto ''Sabedoria'', do disco de 1992, além de uma primeira versão de ''Pelados em Santos'', então chamada de ''Mina''.

* A música ''Joelho'' chegou a ser regravada para o primeiro álbum de estúdio dos Mamonas, mas foi excluída do disco. Em 1998, dois anos depois da morte dos integrantes da banda, a regravação foi incluída no álbum póstumo Atenção Creuzebek: A Baixaria Continua.

* Em abril de 2013, o colunista Flávio Ricco, do portal UOL, informou que o diretor e produtor Cláudio Kahns, responsável pelo documentário ''Mamonas Para Sempre'', negociou com a Fox Channels a venda dos direitos para a realização de um filme sobre a banda.

* Em dezembro de 2013, saiu a coletânea com apoio da prefeitura de Guarulhos, denominada Guarulhos Canta Mamonas em que participa uma das bandas mais significativas de Guarulhos, chamada Efeito Garage, que nasceu em outubro de 1996, ano da morte dos integrantes do grupo.

* Em 2015 saiu um álbum ao vivo chamado Mamonas: 20 Anos de Fenômeno, este disponível apenas para downloads.

Bem pessoal, o que eu tinha para comentar sobre os Mamonas era isso. Espero que tenham gostado e, se tiverem algo para comentar/acrescentar, por favor, escrevam, dê sua opinião, abaixo do post. Ah! E me desculpem por não ter muito vídeo com a banda, mas infelizmente, eles não tiveram tempo de fazer clipes. Assim como surgiu o sucesso, seis meses depois eles morreram.


Autor: Carlos Alberto de L. Anchieta

Vejam mais de Utopia e Mamonas Assassinas em:





















































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