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quinta-feira, 28 de julho de 2016

PRINCE - PARTE 2

O símbolo que tornou o nome de Prince impronunciável. 
Olá, pessoal que curte o Blog do Véio! Tudo bem? Bom ter vocês aqui para ver meus comentários sobre a vida de um artista (senão daquele que ficou conhecido como O Artista) que além se sua criatividade e sexualidade aflorada, teve uma carreira cheia de altos e baixos, mas com grandes picos de sucesso. Gostaria de informar, também, que esta postagem está saindo depois da primeira parte da carreira da banda Toto, por total e acidental parte minha, que acabei deletando sem querer do Blog. Desculpem aí e vamos continuar curtindo a vida e obra de Prince Rogers Nelson.



AFASTAMENTO E INTROSPECÇÃO (1994 – 2003)

Em 1994, a atitude de Prince com relação à sua produção artística passava por uma mudança muito grande. Ele fez álbuns continuadamente, como forma de escapar de suas obrigações contratuais com a Warner. Ele acreditava que a gravadora tentava limitar sua liberdade artística, o obrigando a lançar álbuns em grande velocidade. Ele também culpou a Warner pelo fraco desempenho comercial do Love Symbol Album, alegando que não foi promovido o suficiente pela Warner. 



Foi a partir desta euforia que o até então cancelado The Black Album foi lançado oficialmente, cerca de sete anos depois de sua gravação inicial. Em seguida, a Warner atendeu aos desejos de Prince para lançar um álbum de inéditas, que se chamou Come. Come, quando foi finalmente lançado, confirmou todos os temores da Warner. Tornou-se um dos álbuns de Prince mais fracos em vendas até hoje, que com sufoco, vendeu 500 mil cópias. Mais frustrante ainda, foi o fato de que Prince insistiu em colocar na capa do álbum “Prince 1958 – 1993”.



Em 1995, Prince lançou The Gold Experience, que emplacou um único sucesso “The Most Beautiful Girl In The World”, que não serviu de modelo para outros lançamentos, que vieram depois. A Warner ainda resistiu ao lançar The Gold Experience, temendo baixas vendas e alegando “saturação de mercado” como defesa. Quando foi finalmente lançado, em setembro de 1995, The Gold Experience não vendeu bem e estava fora de circulação, embora tenha atingido o Top 10 da Billboard 200 e o melhor álbum de Prince desde Sign O’ The Times (de acordo com a mídia).



Seu álbum seguinte Chaos And Disorder foi o último pela gravadora Warner Bros. Livre das obrigações contratuais, lançou ainda em 1996, o álbum Emancipation. No Dia dos Namorados (14 de fevereiro, fora do Brasil) de 1996 Prince se casou com Mayte Garcia, uma dançarina de sua banda. Em 1997 nasceu seu filho, mas que infelizmente morreu após o nascimento, vítima de Síndrome de Pfeiffer (anomalia que afeta um a cada 100.00 bebês que nascem, normalmente com defeitos no crânio, tipo acefalia e outros defeitos transmitidos de pais para filhos, causando mutações). Este trágico acontecimento desencadeou problemas conjugais, que levaram a anulação de seu casamento em 1998.
Ainda em 1997, Prince aproximou-se do baixista Larry Graham, um dos seus ídolos de infância, com perguntas sobre sua fé como Testemunha de Jeová. Em uma entrevista feita depois disso, Graham afirmou que Prince tinha necessidade de respostas bíblicas e conselhos, e que ele estava feliz em responder. E. 2003 Prince foi batizado como Testemunha de Jeová, religião da qual foi membro ativo, inclusive divulgando suas crenças ‘de casa em casa’, até sua morte em abril de 2016. Em uma de suas últimas entrevistas na televisão americana, ele declarou respeito aos políticos, sem se envolver em eleições, defendendo claramente o “Reino de Jeová Deus” como única solução para os problemas da humanidade.



Em 1999, Prince assinou novamente com uma grande gravadora, desta vez com a Arista Records (BMG), para lançar um novo álbum, Rave UN2 The Joy Fantastic. Em uma tentativa de fazer de seu álbum novo um sucesso, Prince realizou mais entrevistas do que em qualquer outra época de sua carreira, aparecendo no Total Request MTV ao vivo, Larry King Live (com Larry Graham) e outros meios de comunicação. No entanto, Rave UN2 The Joy Fantastic não conseguiu um bom desempenho comercial. Alguns meses antes, a Warner também tinha lançado The Vault: Old Friends 4 Sale, uma coleção de material inédito gravado por Prince ao longo de sua carreira e o último lançamento de seu contrato com a Warner.



O show por pay-per-view Rave UN2 The Year 2000 foi transmitido em 31 de dezembro de 1999. O show contou com aparições de muitos músicos convidados, incluindo Lenny Kravitz, George Clinton, Jimmy Russell e The Time. Foi lançado em vídeo no ano seguinte, um álbum de remixes, Rave In2 The Joy Fantastic (em oposição a “UN2”) foi lançado exclusivamente pela Internet através do NPG Music Club em abril de 2000.
Em 16 de maio de 2000, Prince deixou de usar o símbolo impronunciável como nome e voltou a usar “Prince” novamente, depois que seu contrato com a Warner / Chappell terminou. Em entrevista à imprensa, ele afirmou que, depois de ser libertado de relações indesejáveis associados com o nome “Prince”, ele garantiu que voltou a usar seu nome real. Prince utilizou frequentemente o símbolo como um logotipo nas capas de seus álbuns, bem como uma guitarra com o formato desse mesmo símbolo.
Por vários anos após o lançamento de UN2 Rave The Joy Fantastic, Prince liberou novas músicas, através de seu serviço de assinatura de Internet, o NPGOnlineLtd.com (mais tarde NPGMusicClub.com).



Prince foi imensamente influenciado por jazz em dois álbuns que estavam disponíveis comercialmente em lojas: Rainbow Children, de 2001 e N.E.W.S, de 2003, que foi um registro instrumental nomeado para o prêmio Grammy de Melhor Álbum Pop Instrumental. 



Outro álbum que foi fortemente influenciado pelo jazz foi Xpectation, lançado em 2003 via download para os membros do NPGMusicClub. 



Em 2002, Prince lançou seu primeiro álbum ao vivo, One Nite Alone ... Live!, que apresentou performances da turnê One Nite Alone. Uma caixa com três CDs, que também incluiu um disco “bônus” com a música intitulada “It Ain’t Over!”, que falhou nas paradas. Durante esse tempo, Prince procurou dar mais atenção aos fãs via NPGMusicClub, como vídeos de ensaio, “comemorações” em Paisley Park (sua mansão) onde fãs foram convidados para passeios, entrevistas, debates e shows. Alguns desses debates com os fãs foram filmados para um documentário inédito, dirigido por Kevin Smith. 

Como você deve ter observado, dentro dessa caixa cabem os três CDs que contém essa gravação ao vivo.

 VOLTA POR CIMA (2004 – 2005)

Em 08 de fevereiro de 2004, Prince se apresentou no Grammy Awards com Beyoncé. Em uma performance que abriu o show, Prince e Beyoncé cantaram uma mistura de “Purple Rain”, “Baby, I’m a Star”, “Let’s Go Crazy”, dele e “Crazy in Love” de Beyoncé, recebendo críticas positivas. No mês seguinte, Prince foi indicado ao Rock And Roll Hall of Fame. O prêmio foi entregue a ele por Alicia Keys, juntamente com Big Boi e Andre 3000, do OutKast.



Em abril de 2004, Prince lançou Musicology através de um contrato com a Columbia Records. O álbum foi o primeiro das paradas em cinco países, incluindo os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Austrália, sendo que o sucesso nas paradas americanas se deveu ao fato de que o CD foi incluído como um brinde na compra dos ingressos da turnê de mesmo nome do álbum.
Nesse mesmo ano, a revista Rolling Stone nomeou Prince como o músico que mais ganhou dinheiro no mundo, com uma renda anual de U$ 56,5 (cinquenta e seis milhões e quinhentos mil dólares), em grande parte devido à sua turnê Musicology, que a Pollstar classificou como um dos melhores show nos Estados Unidos. Prince teve uma impressionante marca de 96 concertos, sendo que o preço médio do ingresso para um show foi de 61 dólares americanos.
Ressaltando ainda mais o sucesso de Musicology, Prince ganhou dois Grammy, Melhor Vocalista Masculino de Rhythm & Blues por “Call My Name” e Melhor Vocal Performance Por Rhythm & Blues Tradicional para a faixa título. Musicology foi também nomeado para Melhor Performance Vocal Pop Masculino. Musicology se tornou o álbum de Prince mais bem sucedido comercialmente desde Diamond And Pearls

Ainda em 2004, Prince lançou mais dois álbuns, ambosclaro, pela NPGMusicClub . O primeiro volume chamou-se The Chocolate Invasion.


Também em 2004, saiu o segundo volume chamado de The Slaughterhouse.



Em 2005, a Rolling Stone também classificou Prince como o 27º melhor artista de todos os tempos.
No rescaldo do furacão Katrina que devastou a cidade de Nova Orleans, em 29 de agosto de 2005, Prince gravou duas novas músicas, “SST” e a instrumental “Brand New Orleans”, gravadas na madrugada de 02 de setembro, em Paisley Park. Essas músicas foram rapidamente distribuídas ao público através da NPGMusicClub, e “SST” mais tarde vendida pelo iTunes, onde atingiu o número 1 nas paradas de Rhythm & Blues. Em 25 de outubro, a Sony Records lançou uma versão do single em CD.

Planet Earth, de 2007

Em 2007 lançou o CD Planet Earth, do qual no lançamento ofereceu-se três milhões de cópias com a edição de 15 de julho do jornal britânico Mail On Sunday. Ainda em 2007, Prince fez o tradicional show de intervalo da final da NFL (Liga Norteamericana de Futebol), o Superbowl. O show é considerado um dos melhores da história do torneio.
 Após Planet Earth, Prince lançou somente em 2009, o álbum, também pela internet, chamado LotusFlow3r.


Em 2010, Prince lançou um álbum com o sugestivo nome de 20Ten.



Após 2010, Prince deixou os fãs sem um novo álbum pelo período de quatro anos, até que lançou dois álbuns em sequência, talvez para compensar esse intervalo. O primeiro álbum foi Plectrumelectrum.


No mesmo ano, ele lançou Art Official Age.



Aproximadamente um ano antes de sua morte, Prince deixou um álbum oficial, chamado HITnRUN Phase One.




E, encontrei na internet a capa de um segundo volume, mas não tenho nenhuma informação oficial sobre isso.



MORTE E LEGADO

Prince faleceu em casa, no dia 21 de abril de 2016, uma semana após ser hospitalizado com sintomas de gripe. Morreu em consequência de uma “overdose” de analgésico opióide Fentanil. Os analgésicos opióides  são substâncias derivadas do ópio e, portanto, estão incluídos na classe dos opioides - grupo de fármacos que atuam nos receptores opioides neuronais. Eles produzem ações de insensibilidade à dor (analgesia) e são usados principalmente na terapia da dor crônica e da dor aguda de alta intensidade. Produzem em doses elevadas euforia, estados hipnóticos e dependência e alguns (morfina e heroína) são usados como droga recreativa de abuso.



A E! News, escreveu sobre Prince: “Prince Rogers Nelson era mais do que um músico, mais do que um compositor, mais do que um vencedor do Grammy, Globo de Ouro e Oscar. Ele era um artesão genuíno, com músicas híbridas de R&B, soul, funk, rock e hip-hop, que não soam igual a nada que já existiu antes.”
Para Alan Correia, da revista Universo AA, Prince foi “Emblemático, icônico, criativo.  Desafiou padrões estéticos e sexuais com seu estilo autêntico e excêntrico. Tudo isso, somado a um estilo único e inconfundível, fizeram de Prince um ícone cultural, o único que competia páreo a páreo com Michael Jackson em uma época em que ele se consagrou como Rei.”
O legados na moda foram assim descritos por Vivian Whiteman, da revista M de Mulher: “O visual de Prince sempre foi um ponto central em sua performance. Dos looks caricatos, cheios de brilho, colantes de leopardo, casacos de pele e rendas, meio cafetão meio glam dândi, à afrontosa capa de Lovesexy (em que ele aparece nu como uma fadinha sentado em uma flor), passando pelo momento em que substitui sua foto e seu nome por um símbolo impronunciável, também chamado de o símbolo do amor”.

Segundo a revista Veja, “seja pela genialidade ou pela atitude na década de 1980, Prince construiu uma carreira comparável à de nomes como David Bowie, Michael Jackson e Madonna. Porém, ao contrário dos colegas, o músico manteve uma relação conturbada com sites de streaming e vídeos como Spotify e YouTube, o que o prejudicou e, na era da música online, ofuscou seu legado para novas gerações”.

Bem galera, isso era o que eu tinha para comentar sobre a carreira musical de Prince Rogers Nelson, ou somente Prince, ou quem sabe o símbolo impronunciável, ou O Artista como ele mesmo se referia. Independente das polêmicas ou escândalos que uma pessoa possa se envolver, o que conta é o seu trabalho e isso Prince teve de sobra o que deixar para fãs ou ouvintes esporádicos, críticos ou apreciadores, amantes de sua música ou para quem simplesmente torce o nariz quando se fala dele. Fiquem com mais de Prince em:




































TOTO - PARTE 2

Olá galera que está curtindo o Blog do Véio! Estou aqui para comentar sobre a carreira e a obra dessa banda que, como disse na postagem anterior, invadiu as FMs pelo mundo afora e colocou um bocado de melodias dentro de nossos cérebros, com refrões que grudavam e não saiam, mas que no fundo nós gostávamos. Sem querer ofender aqueles que gostam dos estilos que estão tocando nas FMs brasileira (samba, pagode, sertanejo universitário, funk e outros afins), existem rádios que tocam alguma coisa boa, ainda.
Não sou um estacionário do tempo (como alguns devem pensar), que curte o tempo todo as músicas que foram lançadas nas décadas de 70, 80 e 90. Muito ao contrário, estou sempre ligado no que tocam as rádios FMs atualmente, curto baladas (a famosa música lenta), rock (não tão "heavy"), reggae (gosto demais), pop, drum & bass, dance, deep house (adoro), trance, trance house (psy) e outros derivados. Mas vejam bem, só aquilo que realmente possa dizer que é bom. Assim era nas décadas citadas acima, pois se lançava mais coisas boas do que porcarias. E foi nessa época que se alicerçaram algumas bandas e cantores como o Toto, que agora irei comentar a segunda parte sobre a história dessa banda, seus sucessos, seus fracassos e suas tragédias, aliás, como todo ser humano vivencia.



KINGDOM OF DESIRE e MORTE DE JEFF PORCARO

Novamente sem um vocalista, o guitarrista Steve Lukather assumiu os vocais, e a banda gravou KINGDOM OF DESIRE pela Columbia Records. O que aconteceu logo após isso foi a tragédia da morte de Jeff Porcaro em 05 de agosto de 1992. Jeff sofreu uma reação alérgica a um pesticida usado em seu jardim. 

Jeff Porcaro, baterista.

A banda quase acabou por causa desse acontecimento, mas a família do músico insistiu que a banda continuasse. Simon Phillips foi o único baterista contratado para substituí-lo, uma vez que Jeff Porcaro gostava dele, e porque Lukather já havia trabalhado com Simon numa turnê anterior com Santana e Jeff Beck no Japão, em 1986. O Toto entrou em turnê em memória de Jeff. Em 1993, lançaram o álbum ao vivo Absolutely Live. Desde 1991, Steve Lukather assumiu a maioria dos vocais, até o retorno de Bobby Kimball em 1998 (Ele voltou!!!!).
No final da turnê, a banda apresentou um show em tributo a Jeff Porcaro em Los Angeles, em 14 de dezembro de 1992. Entre os músicos convidados estavam Don Henley, Eddie Van Halen, Donald Fagen, Walter Beck, Boz Scaggs, James Newton Howard, Michael McDonald, Richard Marx, além de uma participação especial de George Harrison.

Simon Phillips

SIMON PHILLIPS e TAMBU
Em 1995, a banda lançou Tambu, seu primeiro álbum com Simon Phillips. Diferente do som anterior da banda, que apresentou uma abordagem mais orgânica (Seja lá o que isso queira dizer!!!) Foram lançados os singles “I Will Remember”, “Drag Him To The Roof” e “The Turning Point”, mas o álbum não vendeu satisfatoriamente nos Estados Unidos. No entanto, a turnê se mostrou bem sucedida, apesar de não ter se apresentado nos Estados Unidos. Simon Phillips sofreu problemas de coluna, sendo substituído por Gregg Bissonette na primeira parte da turnê, no fim de 1995.


O RETORNO DE BOBBY KIMBALL
O ano de 1997 marcou o vigésimo aniversário do grupo e, em comemoração, David Paich e Steve Lukather passaram a revisar fitas másters antigas para uma gravação especial de músicas não lançadas. Em 1998 lançaram Toto XX 1977 - 1997, que incluía o single “Going Home”. Como eu brinquei em alguns momentos, pedindo a volta de Bobby, mas era porque ninguém se fixava e encaixava no perfil da banda e, apesar de não conhecer a história toda da banda, eu estava certo!! 

O retorno de Bobby Kimball

Entraram em uma pequena turnê promocional com os antigos integrantes Bobby Kimball, Steve Porcaro e Joseph Williams. Após os shows, Bobby Kimball reassumiu seu posto, após quatorze anos. A banda lançou Mindfields no começo de 1999 e embarcou na turnê Reunion, apresentando-se nos Estados Unidos após seis anos. O álbum incluiu os singles “Melanie”, “Cruel” e “Mad About You”. O álbum ao vivo Livefields também foi lançado posteriormente. Apesar da turnê ter terminado em 2000, algumas apresentações ainda ocorreram no ano seguinte.


O 25º ANIVERSÁRIO
Em 2002, em celebração ao 25º aniversário, o Toto lançou Through The Looking Glass, um álbum de tributo às influências musicais da banda, como Bob Marley, Steely Dan, George Harrison e Elton John. Dois singles foram lançados, “Could You Be Loved” de Bob Marley e “While My Guitar Gently Weeps”, dos Beatles. O álbum não foi um sucesso comercial, mas a partir dele houve material suficiente para uma turnê comemorativa entre 2002 e 2003. Após a turnê, a banda lançou um álbum ao vivo e um DVD.


A ENTRADA DE GREG PHILINGANES e 
A SAÍDA DE DAVID PAICH
A partir de junho de 2003, perto do final da turnê comemorativa, o tecladista deixou os palcos para se dedicar a um familiar que estava doente. Conhecido por seu senso de humor, Steve Lukather lançou um boato falso de que Paich estava se preparando para uma mudança de sexo, passando a se chamar “Davida”. A história foi publicada no site oficial da banda e comentada internacionalmente. Essa notícia não foi muito bem recebida e o boato foi removido e Lukather se desculpou pelo ocorrido. O tecladista Greg Philinganes preencheu o lugar de Paich no restante da turnê.
Em 2004, a banda começou uma pequena turnê mundial, com aparições esporádicas de David Paich, sendo novamente substituído por Greg quando ausente. Em 2005, Greg foi convidado a se tornar integrante oficial do grupo, e David acabou também se despedindo das turnês. David continuou como integrante do grupo, mas somente nas gravações e produções da banda.

FALLING IN BETWEEN e FALLING IN BETWEEN LIVE
No início de 2006, o Toto lançou Falling In Between, seu primeiro álbum de inéditas desde 1999. Este álbum apresentou um trabalho extensivo no teclado de Steve Porcaro, e um dueto com Joseph Williams no primeiro single, “Bottom Of Your Soul”. O álbum recebeu críticas positivas, tanto da mídia quanto dos fãs. Após o lançamento, a banda entrou numa grande turnê mundial em 2006, continuando em 2007 para a segunda parte. Em 2007, a banda contou com Leland Sklar substituindo Mike Porcaro nos baixos, por causa de problemas de saúde. O álbum duplo Falling In Between Live foi lançado pela Eagle Records, para comemorar a turnê.

FIM DA BANDA e REFORMULAÇÃO TEMPORÁRIA
Após boatos, em 05 de junho de 2008, Steve Lukather anunciou em seu site pessoal, o fim da banda. Em 05 de abril, a banda havia se apresentado pela última vez, em Seul.  Nos 31 anos de existência, a banda vendeu trinta milhões de cópias de seus álbuns.
Em 26 de fevereiro de 2010, foi anunciado que a banda estava se reunindo para uma breve turnê de verão na Europa, para ajudar Mike Porcaro, que foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (doença neurodegenerativa progressiva e fatal, caracterizada pela degeneração dos neurônios motores, as células do sistema nervoso central que controlam os movimentos voluntários dos músculos). A formação da banda para estes shows, contou com David Paich, Steve Lukather, Steve Porcaro, Simon Phillips, Joseph Williams e o baixista Nathan East, como músico convidado.
Mike Porcaro

AS MORTES DE FERGIE FREDERIKSEN e MIKE PORCARO
Em 18 de janeiro de 2014, foi postado o seguinte texto na página oficial de Fergie Frederiksen: “É com muito pesar que eu anuncio a vocês, que meu irmão do peito, Fergie Frederiksen, faleceu hoje. Ele não teve dor, seu legado sobreviverá!
Embora o autor não tenha comentado a causa da morte na postagem, já havia algum tempo que Fergie lutava contra um câncer terminal.
Em 15 de março de 2015, aos 59 anos, em decorrência de esclerose lateral amiotrófica, morreu Mike Porcaro. A notícia foi confirmada por seu irmão e colega de banda, Steve Porcaro, no Tweeter. Mike deixou a banda em 2007, devido aos sintomas físicos da doença.
A VOLTA DA BANDA
Lançado em 15 de março de 2015, Toto XIV é o 13º álbum de estúdio lançado pela banda , embora contado como o 14º, pois como explicou Steve Lukather, em dezembro de 2014: “A banda contou todos os álbuns e devido a isso , o álbum Toto XX 1977 - 1997, de 1998, embora não seja um álbum de estúdio, mas uma coletânea de músicas inéditas mais antigas, foi contado esse álbum também, tornando-se assim Toto XIV o 14º álbum”. 
O álbum marca o retorno de Joseph Williams nos vocais , Steve Porcaro nos teclados e David Hungate no baixo. Toto XIV é o primeiro álbum com Keith Carlock na bateria, substituindo Simon Phillips, o sucessor do baterista e integrante original, Jeff Porcaro que morreu em 1992. Este também é o primeiro álbum de estúdio desde Toto IV, de 1982 que não apresenta o baixista Mike Porcaro , que morreu cinco dias antes do lançamento do álbum.


A RECEPÇÃO DE TOTO XIV
O álbum gerou críticas mistas, algumas dizendo que: “Não compartilhavam com esse clássico do rock, que nem tudo era brilhante”. Outras que A primeira metade do álbum era furioso, contendo conotação sócio-política, como nas músicas Holy War”, “Running Out Of Time”, “21st Century Bluese Unknown Soldier”.
Outro crítico disse: "Conclui-se que a banda não está vivendo do passado, nem têm como negar, pois eles estão aceitando todas as suas fraquezas, fracassos, todos sabendo que são bons naquilo que sabem fazer bem, pois são profissionais virtuosos e fizeram um disco que reflete o que esses roqueiros têm visto e aprendido em seus 40 anos no negócio."
 Encontrei essa postagem em um blog que falava sobre o novo álbum de Toto: "A julgar pelo vídeo promocional do disco, que chegará ao comércio em março, a empolgação e o bom humor foi o mote dos depoimentos. Perto de completarem quatro décadas, o Toto optou – especialmente nos últimos 20 anos – por discos com sonoridades acessíveis, mas com alto grau de sofisticação na produção, afastando-o do som mais elaborado produzido especialmente na década de 80".

Como vocês devem ter observado, eu iniciei esta postagem com a nova logomarca de 2015 da banda, como a que está na capa do álbum acima. 
Bem pessoal, por aqui encerro a história dessa banda, que se não foi uma das maiores, com certeza, deixou bem marcada sua trajetória, com erros e acertos, fracassos e sucessos, afinal, estamos sempre em busca de vitória na carreira que escolhemos. Como eu disse acima no texto, vou colocar uma música dos anos 2000 que sampleou Toto, mais especificamente a música "I Won't Hold You Back", só para que vejam que nem tudo se cria, mas muito se copia! Coloquei as três versões (a original, os remakes house e deep house) antes do final, mas na primeira parte, eu postei um vídeo desta mesma música, só que ao vivo. Depois dessas versões fora do estilo da banda, ainda adicionei as músicas novas deles. Vejam mais de Toto em:

















































TOTO - PARTE 1


Olá galera que curte o Blog do Véio! Que bom poder comentar sobre música e por tabela, sobre bandas e cantores ou cantoras que fizeram parte em algum momento de nossas vidas. A banda que vou comentar hoje, com certeza teve alguma música que se encaixa em alguma parte de sua vida, seja emocional, sentimental ou simplesmente porque foi tocada exaustivamente, tornando-se pegajosa. Sim, embora poucos conheçam a banda Toto, mas conhecemos músicas e/ou alguma versão mais atual onde foi sampleado (recortado) um trecho de alguma música deles. Bem, vamos ao que interessa...

TOTO
Banda criada em 1977, na cidade Los Angeles, Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, por seis músicos de estúdio, que anteriormente haviam trabalhado regularmente com Steely Dan, Seals And Crofts, Boz Scaggs, Sonny & Cher, e outros artistas. Filho de Marty Paich, famoso músico e arranjador no mundo musical, o tecladista David Paich se tornou popular depois de escrever juntamente com Boz Scaggs, o álbum Silk Degrees. Após tocar em diversas sessões de estúdio com o baterista Jeff Porcaro, os dois começaram a discutir a possibilidade de formar sua própria banda. Reuniram-se com o baixista David Hungate, já conhecido pelas turnês com Boz Scaggs. Também convidaram o guitarrista Steve Lukather e o tecladista Steve Porcaro, irmão de Jeff, para se juntar ao grupo. Fizeram uma audição teste com o cantor Bobby Kimball e após aprovado, o grupo começou a trabalhar em seu primeiro álbum, ainda em 1977, após assinar um contrato com a Columbia Records.
NOME e ÁLBUM DE ESTREIA
Após escreverem e musicarem as letras das músicas, a banda entrou em estúdio para gravar o seu primeiro álbum. Segundo um mito popular, Jeff Porcaro escreveu “Toto” em uma das fitas demo, para poder distinguí-la de outras no estúdio. Outro rumor associa o nome da banda ao sobrenome real de Bobby Kimball, Toteaux (que se pronuncia Totô, em francês), na realidade uma piada popularizada pelo baixista David Hungate. Mesmo após as gravações terem terminado, eles ainda não tinham um nome para a banda. Após ler o nome nas fitas demo, David Hungate explicou ao grupo que o termo “Toto” significava “universal” em latim. Tendo em vista que os integrantes já haviam tocado em diferentes gravações e gêneros musicais, adotaram o nome para si, tornando-se, assim, o nome oficial da banda.

O primeiro álbum, de 1978.

Após o lançamento do primeiro álbum, Toto, que entrou rapidamente nas paradas musicais, ganhando popularidade com o single “Hold The Line”, assim como “I’ll Supply The Love” e “Georgy Porgy”. Décadas mais tarde, “Hold The Line” foi usada na trilha sonora do jogo eletrônico Grand Theft Auto: San Andreas, tocando na rádio especializada em rock clássico.
A banda ganhou atenção internacionalmente e foi indicada ao Grammy de Melhor Artista Novo. No começo de 1979, a banda partiu para sua primeira turnê norte americana. Para os concertos eles levaram mais dois músicos, Tom Kelly (guitarra e vocal de apoio) e Lenny Castro (percussão).


HYDRA e TURN BACK
Quando a turnê se encerrou, o grupo começou a trabalhar no álbum seguinte, Hydra, lançado ainda em 1979. Entre os singles estava “99”, inspirado no filme THX 1138 de George Lucas (aquele da parte dos efeitos especiais de Guerra nas Estrela e outros). Foram lançados quatro vídeos musicais do álbum, incluindo a faixa-título, que apesar disso, nunca foi lançado como single. Apesar de não tão bem sucedido comercialmente quanto o álbum anterior, Hydra chegou ao disco de ouro, e o álbum resultou numa turnê tanto para os Estados Unidos quanto para outros países.

Turn Back de 1981.

No início de 1981, lançaram Turn Back, um álbum experimental com mais guitarras e menos teclados que os anteriores. A música “Goodbye Elenore” foi o único single lançado  pelo mundo. Devido ao desapontamento comercial, a turnê foi substancialmente menor que as outras.

TOTO IV
Para a banda Toto, 1982 marcou e começou a era mais bem sucedida deles. Após as fracas vendas de Turn Back, a banda foi pressionada pela gravadora para produzir um novo sucesso. Com Toto IV, lançaram um dos maiores sucessos da década de 80. O álbum teve três singles que atingiram o Top 10 da Billboard Hot 100: “Rosanna”, “Africa” e “I Won’t Hold You Back”. Ao todo, o álbum ganhou seis prêmios no Grammy, incluindo Gravação do Ano para “Rosanna”, Álbum do Ano e Produtor do Ano. “Rosanna” chegou a ser indicada várias vezes. O álbum ganhou ainda mais reconhecimento com o lançamento de outro single, “Make Believe”. A banda entrou em turnê de divulgação do álbum, e perto do fim dela, Bobby Kimball quebrou a perna, sendo forçado a se apresentar sempre sentado atrás do piano nos concertos restantes.
FERGIE FREDERIKSEN e ISOLATION
Após o lançamento de Toto IV, o baixista David Hungate deixou o grupo para passar mais tempo com sua família, se mudando para Nashville (a terra da country music) em 1980, em busca de uma carreira de produção musical. Mike Porcaro o substituiu no baixo e apareceu em todos os vídeos musicais do álbum. O cantor Bobby Kimball foi demitido em 1984, devido a problemas pessoais entre ele e a banda. Richard Page da banda Mr. Mister chegou a ser convidado para substituí-lo, mas recusou para continuar em sua própria banda.


Fergie Frederiksen (ex-Trillion e ex-Louisiana’s LeRoux) foi o escolhido como novo vocalista, e a banda gravou Isolation, lançado em novembro de 1984. Apesar de Bobby Kimball ainda cantar em parte das faixas já gravadas antes de sair, a quantidade exata é desconhecida. David Paich diz ser cerca de um terço das músicas, Steve Lukather também diz ser somente três ou quatro faixas, mas Bobby Kimball afirma ser a maioria do álbum. Entretanto, alguns dos vocais de apoio de Bobby Kimball foram deixados na gravação. Apesar de ter tido um sucesso comercial, Isolation não alcançou Toto IV, chegando a receber somente disco de ouro.


FAHRENHEIT e THE SEVENTH ONE
No encerramento da turnê de Isolation, Fergie Frederiksen também foi demitido. Steve Lukather alegou que a banda não se entrosava bem com ele em estúdio (“Ah! Que saudades do Bobby!!!”). As audições para um novo vocalista resultaram na escolha de Joseph Williams, filho de John Williams, um famoso compositor e da atriz Barbara Ruick. Com a nova formação, escreveram e gravaram Fahrenheit, lançado em outubro de 1986, que já havia sido começado com a presença de Fergie Frederiksen. A faixa “Could This Be Love” chegou a ser lançada com o vocal de apoio de Frederiksen.
Fahrenheit mostrou a banda se voltando para o pop, apresentando os singles “I’ll Be Over You” e “Without Your Love”. Também há a composição instrumental “Don’t Stop Me Now”, com a participação do notável músico de jazz Miles Davis. No vídeo musical de “Till The End”, a até então desconhecida coreógrafa e futura cantora Paula Abdul apareceu como dançarina. Após o fim da turnê em 1987, Steve Porcaro deixou o grupo para a composição de trilhas sonoras para cinema e televisão. Apesar de não tão bem sucedido quanto aos anteriores, oálbum chegou anos mais tarde ao disco de ouro, em outubro de 1994.


Steve Porcaro acabou nunca sendo substituído, e o grupo continuou com somente cinco integrantes. Apesar dele ajudar o grupo de vez em quando nos sintetizadores dos álbuns seguintes, e aparecendo na turnê de 1988, David Paich assumiu grande parte do trabalho nos teclados a partir de então. Em 1988 a banda lançou seu próximo álbum The Seventh One, com Jon Anderson do Yes no vocal de apoio do single “Stop Loving You”.
PAST TO PRESENT e JEAN-MICHEL BYRON
Apesar do sucesso da turnê de The Seventh One, após seu fim, a banda decidiu substituir o vocalista Joseph Williams. Durante a parte europeia da turnê, o cantor havia perdido sua voz em diversas apresentações, devido à uma combinação de gripe e abuso de festas e drogas, levando o restante do grupo a decidir em favor da mudança. A banda queria reunir o vocalista original Bobby Kimball (Ah! Que saudades do Bobby!!!) para gravar sua novas músicas, mas a gravadora insistiu na contratação do cantor sul-africano Jean-Michel Byron. Com ele, a banda gravou quatro novas músicas, incluídas no álbum de coletâneas Past To Present 1977 – 1990, lançado em 1990.



Logo após o fim da turnê de divulgação do álbum, tornou-se claro que a imagem e a apresentação de Byron não combinava com a visão da banda para seus concertos, e ele foi demitido (Ah! Que saudades do Bobby!!!). Devido à recepção negativa do músico em relação aos fãs da banda, a maioria de suas apresentações foram excluídas do álbum de vídeo Toto Live, sendo ele registrado nos créditos como vocalista de apoio.

Bem pessoal, aqui encerro a primeira parte da história dessa banda que tocou nas FMs do mundo, durante as décadas de 70, 80 e 90 e que animou muitas festinhas de garagem da época. Saudades a parte, fiquem com mais de Toto em:




















































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