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quinta-feira, 28 de julho de 2016

PRINCE - PARTE 2

O símbolo que tornou o nome de Prince impronunciável. 
Olá, pessoal que curte o Blog do Véio! Tudo bem? Bom ter vocês aqui para ver meus comentários sobre a vida de um artista (senão daquele que ficou conhecido como O Artista) que além se sua criatividade e sexualidade aflorada, teve uma carreira cheia de altos e baixos, mas com grandes picos de sucesso. Gostaria de informar, também, que esta postagem está saindo depois da primeira parte da carreira da banda Toto, por total e acidental parte minha, que acabei deletando sem querer do Blog. Desculpem aí e vamos continuar curtindo a vida e obra de Prince Rogers Nelson.



AFASTAMENTO E INTROSPECÇÃO (1994 – 2003)

Em 1994, a atitude de Prince com relação à sua produção artística passava por uma mudança muito grande. Ele fez álbuns continuadamente, como forma de escapar de suas obrigações contratuais com a Warner. Ele acreditava que a gravadora tentava limitar sua liberdade artística, o obrigando a lançar álbuns em grande velocidade. Ele também culpou a Warner pelo fraco desempenho comercial do Love Symbol Album, alegando que não foi promovido o suficiente pela Warner. 



Foi a partir desta euforia que o até então cancelado The Black Album foi lançado oficialmente, cerca de sete anos depois de sua gravação inicial. Em seguida, a Warner atendeu aos desejos de Prince para lançar um álbum de inéditas, que se chamou Come. Come, quando foi finalmente lançado, confirmou todos os temores da Warner. Tornou-se um dos álbuns de Prince mais fracos em vendas até hoje, que com sufoco, vendeu 500 mil cópias. Mais frustrante ainda, foi o fato de que Prince insistiu em colocar na capa do álbum “Prince 1958 – 1993”.



Em 1995, Prince lançou The Gold Experience, que emplacou um único sucesso “The Most Beautiful Girl In The World”, que não serviu de modelo para outros lançamentos, que vieram depois. A Warner ainda resistiu ao lançar The Gold Experience, temendo baixas vendas e alegando “saturação de mercado” como defesa. Quando foi finalmente lançado, em setembro de 1995, The Gold Experience não vendeu bem e estava fora de circulação, embora tenha atingido o Top 10 da Billboard 200 e o melhor álbum de Prince desde Sign O’ The Times (de acordo com a mídia).



Seu álbum seguinte Chaos And Disorder foi o último pela gravadora Warner Bros. Livre das obrigações contratuais, lançou ainda em 1996, o álbum Emancipation. No Dia dos Namorados (14 de fevereiro, fora do Brasil) de 1996 Prince se casou com Mayte Garcia, uma dançarina de sua banda. Em 1997 nasceu seu filho, mas que infelizmente morreu após o nascimento, vítima de Síndrome de Pfeiffer (anomalia que afeta um a cada 100.00 bebês que nascem, normalmente com defeitos no crânio, tipo acefalia e outros defeitos transmitidos de pais para filhos, causando mutações). Este trágico acontecimento desencadeou problemas conjugais, que levaram a anulação de seu casamento em 1998.
Ainda em 1997, Prince aproximou-se do baixista Larry Graham, um dos seus ídolos de infância, com perguntas sobre sua fé como Testemunha de Jeová. Em uma entrevista feita depois disso, Graham afirmou que Prince tinha necessidade de respostas bíblicas e conselhos, e que ele estava feliz em responder. E. 2003 Prince foi batizado como Testemunha de Jeová, religião da qual foi membro ativo, inclusive divulgando suas crenças ‘de casa em casa’, até sua morte em abril de 2016. Em uma de suas últimas entrevistas na televisão americana, ele declarou respeito aos políticos, sem se envolver em eleições, defendendo claramente o “Reino de Jeová Deus” como única solução para os problemas da humanidade.



Em 1999, Prince assinou novamente com uma grande gravadora, desta vez com a Arista Records (BMG), para lançar um novo álbum, Rave UN2 The Joy Fantastic. Em uma tentativa de fazer de seu álbum novo um sucesso, Prince realizou mais entrevistas do que em qualquer outra época de sua carreira, aparecendo no Total Request MTV ao vivo, Larry King Live (com Larry Graham) e outros meios de comunicação. No entanto, Rave UN2 The Joy Fantastic não conseguiu um bom desempenho comercial. Alguns meses antes, a Warner também tinha lançado The Vault: Old Friends 4 Sale, uma coleção de material inédito gravado por Prince ao longo de sua carreira e o último lançamento de seu contrato com a Warner.



O show por pay-per-view Rave UN2 The Year 2000 foi transmitido em 31 de dezembro de 1999. O show contou com aparições de muitos músicos convidados, incluindo Lenny Kravitz, George Clinton, Jimmy Russell e The Time. Foi lançado em vídeo no ano seguinte, um álbum de remixes, Rave In2 The Joy Fantastic (em oposição a “UN2”) foi lançado exclusivamente pela Internet através do NPG Music Club em abril de 2000.
Em 16 de maio de 2000, Prince deixou de usar o símbolo impronunciável como nome e voltou a usar “Prince” novamente, depois que seu contrato com a Warner / Chappell terminou. Em entrevista à imprensa, ele afirmou que, depois de ser libertado de relações indesejáveis associados com o nome “Prince”, ele garantiu que voltou a usar seu nome real. Prince utilizou frequentemente o símbolo como um logotipo nas capas de seus álbuns, bem como uma guitarra com o formato desse mesmo símbolo.
Por vários anos após o lançamento de UN2 Rave The Joy Fantastic, Prince liberou novas músicas, através de seu serviço de assinatura de Internet, o NPGOnlineLtd.com (mais tarde NPGMusicClub.com).



Prince foi imensamente influenciado por jazz em dois álbuns que estavam disponíveis comercialmente em lojas: Rainbow Children, de 2001 e N.E.W.S, de 2003, que foi um registro instrumental nomeado para o prêmio Grammy de Melhor Álbum Pop Instrumental. 



Outro álbum que foi fortemente influenciado pelo jazz foi Xpectation, lançado em 2003 via download para os membros do NPGMusicClub. 



Em 2002, Prince lançou seu primeiro álbum ao vivo, One Nite Alone ... Live!, que apresentou performances da turnê One Nite Alone. Uma caixa com três CDs, que também incluiu um disco “bônus” com a música intitulada “It Ain’t Over!”, que falhou nas paradas. Durante esse tempo, Prince procurou dar mais atenção aos fãs via NPGMusicClub, como vídeos de ensaio, “comemorações” em Paisley Park (sua mansão) onde fãs foram convidados para passeios, entrevistas, debates e shows. Alguns desses debates com os fãs foram filmados para um documentário inédito, dirigido por Kevin Smith. 

Como você deve ter observado, dentro dessa caixa cabem os três CDs que contém essa gravação ao vivo.

 VOLTA POR CIMA (2004 – 2005)

Em 08 de fevereiro de 2004, Prince se apresentou no Grammy Awards com Beyoncé. Em uma performance que abriu o show, Prince e Beyoncé cantaram uma mistura de “Purple Rain”, “Baby, I’m a Star”, “Let’s Go Crazy”, dele e “Crazy in Love” de Beyoncé, recebendo críticas positivas. No mês seguinte, Prince foi indicado ao Rock And Roll Hall of Fame. O prêmio foi entregue a ele por Alicia Keys, juntamente com Big Boi e Andre 3000, do OutKast.



Em abril de 2004, Prince lançou Musicology através de um contrato com a Columbia Records. O álbum foi o primeiro das paradas em cinco países, incluindo os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Austrália, sendo que o sucesso nas paradas americanas se deveu ao fato de que o CD foi incluído como um brinde na compra dos ingressos da turnê de mesmo nome do álbum.
Nesse mesmo ano, a revista Rolling Stone nomeou Prince como o músico que mais ganhou dinheiro no mundo, com uma renda anual de U$ 56,5 (cinquenta e seis milhões e quinhentos mil dólares), em grande parte devido à sua turnê Musicology, que a Pollstar classificou como um dos melhores show nos Estados Unidos. Prince teve uma impressionante marca de 96 concertos, sendo que o preço médio do ingresso para um show foi de 61 dólares americanos.
Ressaltando ainda mais o sucesso de Musicology, Prince ganhou dois Grammy, Melhor Vocalista Masculino de Rhythm & Blues por “Call My Name” e Melhor Vocal Performance Por Rhythm & Blues Tradicional para a faixa título. Musicology foi também nomeado para Melhor Performance Vocal Pop Masculino. Musicology se tornou o álbum de Prince mais bem sucedido comercialmente desde Diamond And Pearls

Ainda em 2004, Prince lançou mais dois álbuns, ambosclaro, pela NPGMusicClub . O primeiro volume chamou-se The Chocolate Invasion.


Também em 2004, saiu o segundo volume chamado de The Slaughterhouse.



Em 2005, a Rolling Stone também classificou Prince como o 27º melhor artista de todos os tempos.
No rescaldo do furacão Katrina que devastou a cidade de Nova Orleans, em 29 de agosto de 2005, Prince gravou duas novas músicas, “SST” e a instrumental “Brand New Orleans”, gravadas na madrugada de 02 de setembro, em Paisley Park. Essas músicas foram rapidamente distribuídas ao público através da NPGMusicClub, e “SST” mais tarde vendida pelo iTunes, onde atingiu o número 1 nas paradas de Rhythm & Blues. Em 25 de outubro, a Sony Records lançou uma versão do single em CD.

Planet Earth, de 2007

Em 2007 lançou o CD Planet Earth, do qual no lançamento ofereceu-se três milhões de cópias com a edição de 15 de julho do jornal britânico Mail On Sunday. Ainda em 2007, Prince fez o tradicional show de intervalo da final da NFL (Liga Norteamericana de Futebol), o Superbowl. O show é considerado um dos melhores da história do torneio.
 Após Planet Earth, Prince lançou somente em 2009, o álbum, também pela internet, chamado LotusFlow3r.


Em 2010, Prince lançou um álbum com o sugestivo nome de 20Ten.



Após 2010, Prince deixou os fãs sem um novo álbum pelo período de quatro anos, até que lançou dois álbuns em sequência, talvez para compensar esse intervalo. O primeiro álbum foi Plectrumelectrum.


No mesmo ano, ele lançou Art Official Age.



Aproximadamente um ano antes de sua morte, Prince deixou um álbum oficial, chamado HITnRUN Phase One.




E, encontrei na internet a capa de um segundo volume, mas não tenho nenhuma informação oficial sobre isso.



MORTE E LEGADO

Prince faleceu em casa, no dia 21 de abril de 2016, uma semana após ser hospitalizado com sintomas de gripe. Morreu em consequência de uma “overdose” de analgésico opióide Fentanil. Os analgésicos opióides  são substâncias derivadas do ópio e, portanto, estão incluídos na classe dos opioides - grupo de fármacos que atuam nos receptores opioides neuronais. Eles produzem ações de insensibilidade à dor (analgesia) e são usados principalmente na terapia da dor crônica e da dor aguda de alta intensidade. Produzem em doses elevadas euforia, estados hipnóticos e dependência e alguns (morfina e heroína) são usados como droga recreativa de abuso.



A E! News, escreveu sobre Prince: “Prince Rogers Nelson era mais do que um músico, mais do que um compositor, mais do que um vencedor do Grammy, Globo de Ouro e Oscar. Ele era um artesão genuíno, com músicas híbridas de R&B, soul, funk, rock e hip-hop, que não soam igual a nada que já existiu antes.”
Para Alan Correia, da revista Universo AA, Prince foi “Emblemático, icônico, criativo.  Desafiou padrões estéticos e sexuais com seu estilo autêntico e excêntrico. Tudo isso, somado a um estilo único e inconfundível, fizeram de Prince um ícone cultural, o único que competia páreo a páreo com Michael Jackson em uma época em que ele se consagrou como Rei.”
O legados na moda foram assim descritos por Vivian Whiteman, da revista M de Mulher: “O visual de Prince sempre foi um ponto central em sua performance. Dos looks caricatos, cheios de brilho, colantes de leopardo, casacos de pele e rendas, meio cafetão meio glam dândi, à afrontosa capa de Lovesexy (em que ele aparece nu como uma fadinha sentado em uma flor), passando pelo momento em que substitui sua foto e seu nome por um símbolo impronunciável, também chamado de o símbolo do amor”.

Segundo a revista Veja, “seja pela genialidade ou pela atitude na década de 1980, Prince construiu uma carreira comparável à de nomes como David Bowie, Michael Jackson e Madonna. Porém, ao contrário dos colegas, o músico manteve uma relação conturbada com sites de streaming e vídeos como Spotify e YouTube, o que o prejudicou e, na era da música online, ofuscou seu legado para novas gerações”.

Bem galera, isso era o que eu tinha para comentar sobre a carreira musical de Prince Rogers Nelson, ou somente Prince, ou quem sabe o símbolo impronunciável, ou O Artista como ele mesmo se referia. Independente das polêmicas ou escândalos que uma pessoa possa se envolver, o que conta é o seu trabalho e isso Prince teve de sobra o que deixar para fãs ou ouvintes esporádicos, críticos ou apreciadores, amantes de sua música ou para quem simplesmente torce o nariz quando se fala dele. Fiquem com mais de Prince em:




































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