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domingo, 12 de março de 2017

THE DOORS - AS PORTAS ABERTAS PARA A PERCEPÇÃO - SEGUNDA PARTE


Salve galera que está curtindo o Blog Opinião do Véio! Fico muito feliz em saber que estão aqui, acompanhando a segunda parte da trajetória de uma banda que fez muito sucesso quando unida, mas talvez esteja fazendo tanto sucesso (ou mais!) hoje, do que no período em que estava em atividade.
THE SOFT PARADE (1969)

O seu quarto álbum, The Soft Parade, lançado em julho de 1969, afastou mais o grupo de seus fãs originais, pois continha arranjos mais pop e seções de trompetes. O primeiro single, "Touch Me", teve colaboração do saxofonista Curtis Amy.

Capa do álbum de 1969.

Enquanto a banda tentava manter o seu ímpeto, as tentativas para expandir o seu som deram, ao álbum, um sentido experimental, originando críticas à sua integridade musical.

Os problemas de bebida de Morrison tornavam-no imprevisível, e as sessões de gravação estenderam-se por várias semanas. Os custos de gravação dispararam, o que levou quase à dissolução dos Doors.

Durante a gravação do seu álbum seguinte, em novembro de 1969, Morrison teve problemas com as autoridades após ter agido com agressividade contra o pessoal do avião enquanto se dirigia para Phoenix, no Arizona, para assistir a um concerto dos Rolling Stones. Foi libertado em abril de 1970 após um guarda ter erradamente identificado Morrison como seu companheiro de viagem, o ator norte-americano Tom Baker.

O grupo iniciou o ano em Nova Iorque com duas bem recebidas noites no The Felt Forum.
MORRISON HOTEL (1970)

Os Doors voltaram a fazer sucesso em 1970 com o seu quinto LP, Morrison Hotel. Com um som hard rock consistente, o primeiro single do álbum foi "Roadhouse Blues", tendo este atingido o 4º lugar nos Estados Unidos.

Capa do álbum de 1970.

A banda continuou a fazer concertos em arenas durante o verão. Morrison enfrentou um julgamento em Miami em agosto, mas o grupo ainda conseguiu fazer a sua única participação num grande festival, o Festival da Ilha de Wight, em 29 de agosto. Tocaram juntamente com artistas como Jimi Hendrix, The Who, Joni Mitchell e Miles Davis. Duas canções desse concerto, "The End" e "When The Music Is Over", foram inseridas no documentário de 1995, Message To Love.

Em 16 de Setembro, Morrison voltou ao tribunal. O júri considerou-o culpado por falar palavra de baixo calão e por exposição indecente de partes íntimas em 20 de setembro. Morrison foi condenado a oito meses de prisão, mas foi permitido que ele saísse em liberdade, pendente de recurso e após pagar fiança.

Em 08 de Dezembro de 1970, no seu 27º aniversário, Morrison gravou outra sessão de poesia.
L.A. WOMAN E OS ÚLTIMOS DIAS (1971 - 1972)

Durante a última performance pública dos Doors com a formação original, na Warehouse em Nova Orleans, na Louisiana, em 12 de dezembro de 1970, Morrison aparentemente teve um colapso nervoso, tendo deixado cair por várias vezes o microfone no chão.

De qualquer forma, os Doors recuperaram definitivamente, nesta altura, o prestigio que haviam perdido nos álbuns anteriores (exceto Morrison Hotel) com L.A. Woman, lançado em abril de 1971. Apesar da saída de Rothchild da produção, este álbum regressava às origens R&B da banda. Rothchild recusou-se a produzir o novo reportório por o considerar "música cocktail", tendo entregue o trabalho a Botnick.

Como resultado desta mudança, os Doors produziram aquele que é considerado um dos seus registros mais históricos. Os singles "Love Her Madly" e "Riders On The Storm" tiveram sucesso nas rádios e nos tops norte-americanos, e ainda hoje em dia tocam com regularidade nas programações de rádio.

Capa do álbum de 1971.

Em 1971, após a gravação de L.A. Woman, Morrison decidiu parar algum tempo para descansar e partiu para Paris com a namorada, Pamela Courson, em 11 de março. Ele havia visitado a cidade no verão anterior e sentia-se confiante em escrever e explorar aquele local.

Em junho, voltaria a ter problemas com álcool. Em 16 de junho, a última gravação conhecida de Morrison foi feita quando ele fez amizade com dois músicos de rua num bar e convidou-os para ir a um estúdio. Os resultados foram lançados em 1994 num "bootleg CD" (bootleg se designa quando não é oficial) chamado The Lost Paris Tapes.

Jim Morrison e Pamela Courson.

Morrison morreu em circunstâncias misteriosas em 03 de julho de 1971. O seu corpo foi encontrado na banheira do seu apartamento. Foi concluído que morreu de ataque cardíaco, embora tenha sido revelado mais tarde que não foi realizada qualquer autópsia antes do corpo de Morrison ter sido enterrado no Cemitério de Père Lachaise em 07 de julho.

Ainda existem rumores persistentes de que Morrison simulou a sua morte para escapar à fama ou que morreu num clube noturno e o seu corpo foi então levado secretamente para o seu apartamento. Contudo, no seu livro Wonderland Avenue, Danny Sugerman, antigo manager de Morrison, afirma que, durante o seu último encontro com Courson, que ocorreu pouco tempo antes de ela morrer de overdose de heroína, esta confessou ter feito Morrison entrar na droga e, por causa dele ter medo de agulhas, foi ela que lhe injetou a dose que o matou.
PÓS-MORRISON (1972 - 2000)

Os membros restantes dos Doors continuaram a tocar durante mais algum tempo, considerando inicialmente em substituir Morrison com novo vocalista. Chegou-se a afirmar que Iggy Pop era um dos cantores considerados para a possível entrada. No entanto, Krieger e Manzarek ficaram com os vocais, lançando mais dois álbuns, Other Voices e Full Circle, e partiram em mais uma turnê.

Capa do álbum de 1971, o primeiro sem Jim Morrison.

Ambos os álbuns venderam menos que os registros da era Morrison, e por isso os Doors pararam com concertos e gravações no final de 1972. O último álbum entrou no território do jazz. Os álbuns só foram relançados em CD na Alemanha e Rússia, num pacote 2 em 1.

Capa do álbum de 1972.

O terceiro álbum lançado após a morte de Morrison, An American Prayer, surgiu em 1978. Este consistiu na adição de música às recentes gravações descobertas de recitação de poesia por parte de Morrison, constituindo assim os primeiros registros a serem lançados postumamente. O álbum foi um sucesso comercial e foi sucedido pelo lançamento de um E.P. com material ao vivo inédito.

Capa do álbum de 1978, com poesias de Morrison.

Em 1979, Francis Ford Coppola, que estudou com Morrison na U.C.L.A., lançou o filme Apocalypse Now, com "The End" se destacando na trilha sonora. Quatro anos depois, foi lançada uma apresentação ao vivo sob o título de Alive, She Cried.

Em 1991, o diretor Oliver Stone lançou o filme The Doors, com Val Kilmer no papel de Morrison e presenças especiais de Krieger e Densmore. A interpretação de Kilmer e o próprio filme foram bem acolhidos pela crítica, apesar de não ser muito fiel. Os membros do grupo, no entanto, criticaram o retrato feito por Stone sobre Morrison, que o fazia passar por um sociopata descontrolado.

O cantor Billy Idol fez uma aparição no filme e gravou uma cover de "L.A. Woman". Em janeiro de 1993, o grupo foi introduzido no Rock And Roll Hall Of Fame. Durante a apresentação, contaram com a presença de Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam, cantando "Light My Fire" e "Break On Through (To The Other Side)".
REUNIÃO (2001 - PRESENTE)

Em 2001, Ray Manzarek, John Densmore e Robby Krieger reuniram-se pela primeira vez em mais de vinte e cinco anos para tocar canções dos The Doors como parte da série VH1 Storytellers. Cantando com a banda estiveram vários vocalistas convidados, incluindo Ian Astbury do The Cult, Scott Stapp do Creed, Scott Weiland do Stone Temple Pilots, Perry Farrell do Jane's Addiction e Travis Meeks do Days Of The New. O espetáculo foi mais tarde lançado no DVD VH1 Storytellers - The Doors (A Celebration).

The Doors, em foto mais recente.

Em 2002, Manzarek e Krieger voltaram a juntar-se e criaram uma nova versão dos Doors, designada The Doors Of The 21st Century. A formação era liderada por Astbury, com Angelo Barbera da Krieger's Band no baixo. No seu primeiro concerto, o grupo anunciou que o baterista John Densmore não participaria, e mais tarde foi reportado que não podia tocar devido a um problema de tinnitus (um zumbido na cabeça, o qual não está relacionado a nenhum problema psíquico. O ruído pode ser experimentado na cabeça, em um ou nos dois ouvidos).

John Paul Densmore, baterista, em foto antiga.

Densmore foi inicialmente substituído por Stewart Copeland do The Police, mas após Copeland quebrar o braço numa queda de bicicleta, a parceria acabou por mútuo acordo, e entrou Ty Dennis, da Krieger's Band.

John Densmore, em foto mais recente.

Densmore afirmou mais tarde que não tinha sido afinal convidado para fazer parte da reunião. Em fevereiro de 2003, ele entrou com uma ação judicial contra os seus antigos companheiros de banda, para evitar que estes usassem o nome The Doors Of The 21st Century. A sua moção foi recusada em tribunal em maio. Manzarek afirmou publicamente que o convite para Densmore regressar ao grupo mantinha-se firme.

 Nesta altura, a família de Morrison juntou-se a Densmore na tentativa de evitar que Manzarek e Krieger usassem o nome The Doors. Em julho de 2005, Densmore e os representantes de Morrison ganharam uma ação judicial permanente, obrigando a nova banda a mudar o nome para D21C. Atualmente tocam sob a designação Riders On The Storm, em referência à canção da banda com o mesmo nome. Também foram autorizados a atuarem como "antigos membros do Doors" ou até "membros do The Doors."

Ray Manzarek, em foto recente.

Ray Manzarek afirmou uma vez: "Estamos todos ficando velhos. Nós devíamos, os três, tocar essas canções porque o fim está sempre próximo. Morrison era um poeta e, acima de tudo, um poeta quer que as suas palavras sejam ouvidas". No entanto, em 2007, Densmore afirmou que só entraria no grupo caso o vocalista escolhido fosse "desse nível" de Jim Morrison, como Eddie Vedder do Pearl Jam.

Quando Jim Morrison foi questionado pelo que é que ele gostava que fosse mais lembrado, respondeu: "As minhas palavras, meu, as minhas palavras." Morrison disse, ainda: "Eu gosto de qualquer reação que se possa ter com a minha música. Qualquer coisa que ponha as pessoas a pensar. Eu quero dizer que, se conseguires pôr uma sala cheia de gente pedrada e bêbada a refletir e a pensar, então estás a fazer algo."

Em 2004, a Rolling Stone colocou o Doors no 41º posto na sua lista dos 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos. No ano anterior, já havia considerado os álbuns The Doors, L.A. Woman e Strange Days os 42º, 362º e 407º melhores álbuns de sempre, respectivamente. Já as canções "Light My Fire" e "The End", ambas do primeiro álbum do grupo, foram consideradas, respectivamente, as 35ª e 328ª melhores canções de sempre.

Bastante atividade foi anunciada em 2006 por ocasião do 40º aniversário do álbum homónimo de estreia da banda. Para comemorar o aniversário, saiu mais um box-set com os seis primeiros álbuns de estúdio, o livro The Doors By The Doors e foi anunciado o início da produção de um documentário oficial sobre o grupo.

Em 2007, o The Doors foram agraciados, juntamente com o Grateful Dead e Joan Baez, com o Grammy Lifetime Achievement Award nos Grammy Awards de 2007 e, em 28 de fevereiro, receberam uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Na metade, em 16 de fevereiro, Ian Astbury abandonou o Riders On The Storm para relançar a sua antiga banda The Cult, sendo substituído por Brett Scallions, antigo vocalista do Fuel. Em 24 de julho, foi lançado um álbum triplo com registros ao vivo de uma atuação dos Doors na Boston Arena em 10 de abril de 1970.


Em abril de 2010, foi lançado o documentário When You're Strange, de Tom DiCillo, que conta a história da banda narrada pelo ator Johnny Depp.
Em 20 de maio de 2013, morre Manzarek.

THE DOORS E AS TRILHAS SONORAS E PROPAGANDAS

Canções da banda foram usadas em filmes como "The End" em Apocalypse Now e Knoflíkári, "Soul Kitchen" e "Love Her Madly" em Forrest Gump, assim como "Break On Through (To The Other Side)", que aparece também em Soldado Anônimo, Gardens Of Stone e Os Que Me Amam Tomarão O Trem, "People Are Strange", que também aparece em Os Garotos Perdidos e American Pop, e "Hello, I Love You", que consta na trilha sonora de Neighbors, "Touch Me" em Escola de Rock, "The Changeling" em Sans Toit Ni Loi, "Riders On The Storm" em Rail Kings e Diário de um Adolescente, "Peace Frog" em The Waterboy, "Moonlight Drive" em Abaixo de Zero e Two-Lane Blacktop, "Strange Days" em Strange Days, "Light My Fire" em More American Graffiti e Altered States,"The Spy" e "Maggie M'Gill" em Os Sonhadores, "Roadhouse Blues" em Garota Interrompida e O Sonho Já Era?, "Over The River And Through The Woods" em I'll Be Home For Christmas, e "The Crystal Ship" em Arquivo X, Doidas Demais e True Believer.

Val Kilmer, na capa da trilha sonora de The Doors.

No entanto, grande parte da sua contribuição em trilhas sonoras foi no filme sobre o grupo, The Doors, onde grande parte das canções são da sua autoria.
Também já protagonizou uma única vez, um comercial, da Pirelli na Inglaterra, já que é política da banda, particularmente de Densmore, não ceder as canções da banda para campanhas publicitárias, tendo já inclusive recusado ofertas milionárias da Apple Inc. e Cadillac com a justificativa de ser antiético para o legado do grupo e para a memória de Jim Morrison.

Várias séries consagradas já usaram canções dos The Doors, entre as quais se destaca Os Sopranos, Alias, Cold Case, Charmed, Os Simpsons e My Name Is Earl.

Além disso, um trecho de "Soul Kitchen" foi adaptado em uma canção de Imani Coppola intitulada "I'm a Tree", presente na trilha sonora de Alguém Como Você e Virtual Sexuality.

ESTILO E INFLUÊNCIAS

O estilo musical dos The Doors baseia-se essencialmente numa mistura entre Rockabilly e o Psicodélico. Ray Manzarek fornece elementos de música clássica e country, Robby Krieger insere ritmos de flamenco, enquanto que Densmore usa os seus conhecimentos de Western na bateria.

As letras negras do grupo, compostas na sua maioria por Jim Morrison, afastam-se em boa medida das convencionadas pela pop da época. Nos primeiros discos (The Doors e Strange Days), os elementos visionários próprios da música psicodélica surgem expressos em imagens inspiradas na tradição romântica e simbolista, atualizando-a com referências ao existencialismo e à psicanálise. Destaca-se, também, a influência dos simbolistas franceses, como Arthur Rimbaud ou Charles Baudelaire, na poesia de Morrison. Nos últimos discos, em especial L.A. Woman, as letras de Morrison tornaram-se mais simples e imediatas, evoluindo assim com o som da banda em direção ao country.


Em 2007, Manzarek descreveu o som da banda como:
“Música Bauhaus. É limpa, é pura. De um lado há o piano, do outro uma guitarra, a bateria no meio, um tom de baixo no fundo e o vocalista à frente e tu consegues ouvir as letras. Essa é uma das razões porque o som dos The Doors continua a ser importante hoje em dia. É claramente moderno. E era isso o que pretendíamos.”
LEGADO

O trabalho dos The Doors serviu de inspiração para muitos artistas, entre eles Iggy Pop, Trent Reznor,Julian Casablancas, Eddie Vedder, Bruce Springsteen, Ian Curtis, Scott Weiland, Patti Smith, Glenn Danzig e Billy Idol.

Jim Morrison, com a sua atitude e presença em palco, influenciou vocalistas de vários estilos que surgiram depois dele, permanecendo um dos mais populares e influentes vocalistas e compositores da história do rock, enquanto que o catálogo dos Doors tornou-se presença habitual nos programas de rock clássico das rádios.


Hoje em dia, Morrison é apresentado como o protótipo da estrela rock: arrogante, sexy, escandaloso e misterioso. As calças de ganga que usava seja em palco ou fora dele, tornaram-se estereotipadas como parte do perfil de um roqueiro. Serviu de inspiração para outros vocalistas de rock da época, como Roger Daltrey (The Who) e Robert Plant (Led Zeppelin).

Sugerido pelo jogador Robin Ventura, a equipe americana de basebol New York Mets adoptou a canção "L.A. Woman" como tema tocado nos alto-falantes durante os jogos, com o público cantando a letra "Mr. Mojo Risin'" (anagrama de "Jim Morrison"). Em 2007, foi anunciado que uma campanha de caridade, a Global Cool, com vista a combater o aquecimento global, tinha encomendado uma canção a ser feita com um poema escrito por Morrison, "Woman In The Window", para ser lançada no álbum de estreia dos Satellite Party, Ultra Payloaded.


OBS: Após a dissolução da banda no início da década de 1970, e especialmente desde a morte de Morrison em 1971, o interesse nas músicas dos Doors se manteve elevado, ultrapassando mesmo, por vezes, o que o grupo teve enquanto esteve ativo. Em todo o mundo, os seus discos já venderam mais de 80 milhões de cópias e de seus DVD's 5 milhões, e continuam a vender cerca de 2,5 milhões anualmente.

Bem galera, por aqui encerro a história dessa banda que foi e é muito cultuada, não só pela legião de fãs que adquiriu nesse período, como por parte da indústria cinematográfica, que de tempos em tempos, escolhe um de seus sucessos para inserir na trilha sonora de um filme.

Vemos aqui que, quando o trabalho de uma banda é bem feito, ele se torna imortal, pois a música é imortal. Pode-se passar 10, 50 ou 100 anos, se a música é boa, torna-se uma referência paras as gerações seguintes, que não tiveram a oportunidade de apreciar tal obra em seu tempo, mas têm a oportunidade de transferir esse conhecimento, através da posteridade, para aqueles que estão dispostos a ouvir e entender o que essa música significou em seu tempo e nos outros que se seguirão.

Fiquem com mais de The Doors em:






























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