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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

RPM, A BANDA QUE ENCANTOU UMA GERAÇÃO - SEGUNDA PARTE


Olá pessoal que está curtindo o Blog Opinião do Véio! Estou aqui, mais uma vez, para comentar a história de uma banda que foi, literalmente, catapultada ao estrelato, caiu no gosto dos empresários e, principalmente, no gosto popular, pois é quem consome o produto vendido por um cantor ou banda: a música.


Na segunda parte da história da banda RPM, existe um caminho igual à de uma montanha russa: cheio de altos e baixos. Mas uma coisa posso lhes garantir, com a maturidade chegando aos integrantes, muitas coisas tiveram que ser resolvidas no diálogo, pois o negócio que lhes impulsiona é a música e isso necessita de público, vendas, voltar ao estrelato, antes tão facilmente atingido e ao mesmo tempo tão frágil.

Terceiro disco de estúdio, mas não considerado oficial por causa da disputa 
na justiça do nome RPM e por não contar com Luiz Schiavon e Paulo Pagni.

1993: Paulo Ricardo & RPM

Apesar de não contar com o tecladista Luiz Schiavon e com o baterista Paulo P.A. Pagni, este disco é considerado por muitos como o terceiro disco de estúdio da banda. Com Paulo Ricardo (voz e baixo), Fernando Deluqui (guitarras), Marquinho Costa (bateria) e Franco Júnior (teclados), este é o disco mais pesado da banda.

Sem a influência de Schiavon a banda aposta em guitarras pesadas e solos bem construídos por Deluqui. O disco, mesmo apresentando excelente qualidade musical, não refletiu o sucesso nos palcos e nas vendas. Muitas bandas do rock brasileiro dos anos 80 caíram no ostracismo, principalmente com o fenômeno da música sertaneja e do axé music.

Após a malfadada turnê do disco, Paulo e Fernando resolveram seguir caminhos diferentes. O guitarrista gravaria um disco solo e, em 1995, tocaria com os Engenheiros do Hawaii. Paulo Ricardo, por sua vez, trilharia os caminhos da MPB.

Capa do CD MTV 2002

2002: MTV RPM 2002

Em 2001, os quatro músicos do RPM se encontraram novamente para ensaiar, sem maiores pretensões, os antigos sucessos. Percebendo o entrosamento perfeito e a vontade de todos de estarem juntos novamente nos palcos, deram início ao retorno do RPM, inclusive com o retorno do empresário Manoel Poladian, considerado o "quinto coiote".

Em 2001 é lançado o single "Vida Real", uma versão em português (composta por Paulo Ricardo) da canção "Leef" do holandês Han van Eijk, o tema oficial da primeira edição do mundo do reality show Big Brother, que fora encomendado pela produção da Rede Globo para ser o tema de abertura da edição brasileira do mesmo.


A banda voltou à mídia com o CD e DVD MTV RPM 2002, gravado no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, nos dias 26 e 27 de março de 2002. Além dos grandes sucessos, a banda apresenta canções inéditas, como “Fatal”, “Carbono 14”, “Rainha”, “Vem Pra Mim” e “Onde Está o Meu Amor”, gravada em estúdio e incluída na trilha sonora da novela Esperança, da Rede Globo.

 Destacam-se também as participações do músico pernambucano Otto, no instrumental Naja (incluído apenas no DVD); de Roberto Frejat, do Barão Vermelho, na regravação de Exagerado, sucesso de Cazuza; e a participação virtual de Renato Russo na canção “A Cruz e a Espada”. O CD vendeu mais de 300.000 mil cópias, obtendo o disco de platina.

Em 2003, novamente com a MTV, participaram do projeto Luau MTV.

2003: Nova separação

O grupo, com o sucesso do projeto da MTV, começou então uma nova turnê por todo o Brasil, que não durou muito tempo. Especulações dizem que a banda se separou após os outros integrantes descobrirem que Paulo Ricardo havia registrado todos os direitos em seu nome, iniciando uma disputa judicial pela marca RPM. Outros dizem que houve divergências quanto à sonoridade da banda.

Ainda nessa época seria lançado um novo CD do RPM, porém, com as divergências quanto a banda, o projeto foi abandonado.


Luiz Schiavon e Fernando Deluqui, juntamente com André Lazzarotto, lançaram o álbum LS&D (Viagem na Realidade).Duas mil cópias foram lançadas, e a canção "Madrigal", que foi tema de abertura da telenovela Cabocla, foi bem executada.

Paulo Ricardo e o baterista Paulo P.A. Pagni formaram a banda PR.5. Mesmo com o fracasso do CD Zum Zum, Paulo Ricardo lançou a canção “Eu Quero Te Levar”.

Paulo Ricardo lançou em 2006 o CD e DVD Acoustic Live, com covers de clássicos internacionais, como "Beautiful Girl" (INXS) e "Love Me Tender" (Elvis Presley). Nesse mesmo ano, no segundo semestre Paulo Ricardo, P.A e Luiz Schiavon tocaram juntos no programa Domingão do Faustão, um encontro memorável que relembrou grandes sucessos da banda RPM.

2007: A volta

Em 2007, Paulo Ricardo lança o CD Prisma, com uma pegada pop rock com as faixas "Diz" e "A Chegada", contando com os membros do PR.5 como músicos de apoio, inclusive o baterista Paulo P.A. Pagni e a participação de Luiz Schiavon na canção "O dia D, A hora H".

Ainda em 2007, o grupo RPM tocou junto com todos os seus integrantes em São Paulo, com grande sucesso.


A banda anunciou o lançamento de uma caixa com os 3 primeiros álbuns da banda e mais um CD com remixes, covers e faixas não lançadas, junto com o DVD Rádio Pirata - O Show, contendo o registro de um show realizado em Dezembro de 1986, em São Paulo, filmado pela Rede Globo.

Em 2007 Fernando Deluqui lança o seu segundo disco solo intitulado de DELUX, um disco bem elaborado que conta com participação de Schiavon na composição da canção "Chuva".

Luiz Schiavon foi tecladista, maestro e diretor musical do programa Domingão do Faustão da Rede Globo de 2004 até 2011.


Livro: Revelações Por Minuto

Em dezembro de 2007, o livro "Revelações Por Minuto" foi lançado, contando os detalhes da trajetória da banda, desde seu início (1984) até o seu suposto "fim" (1989). O livro foi promovido em uma grande coletiva de imprensa em São Paulo, contando com a presença do autor, Marcelo Leite de Moraes, e os quatro integrantes da banda.

2011: Elektra

No final do ano de 2010, Paulo Ricardo postou em seu Twitter que a banda iria se reunir para gravar um novo álbum em 2011. Schiavon também confirmou a pretensão de retornarem, afirmando estarem vendo possibilidades para a volta aos palcos, já que sua banda no Domingão do Faustão não iria continuar em 2011.

Capado CD de 2011.

Dias após aos boatos, Schiavon confirma em seu twitter que a banda já estava compondo para o novo álbum. Segundo Paulo Ricardo, a banda queria fazer um som que lembrasse bandas atuais que misturam rock com música eletrônica como Muse, The Killers, Blur, entre outros.

Houve alguns boatos em relação ao produtor Liminha, que foi responsável pela produção de grande parte das bandas da década de 80 e 90, como Titãs, Os Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Ira!, Kid Abelha, Cidade Negra, Chico Science & Nação Zumbi, O Rappa, entre outros. Mas o álbum foi produzido por Paulo e Schiavon. Além disso, os shows da turnê de divulgação do álbum contaram com a direção de Ulysses Cruz. Nessa época, houve boatos que a banda iria se apresentar na quarta edição do Rock In Rio, o que aconteceu nos meses de setembro e outubro.

A pré-estreia da Tour 2011, aconteceu no honrado evento de São Paulo "Virada Cultural". Um mês após esta apresentação, foi divulgado o título do álbum, chamado Elektra e foi disponibilizado quatro músicas para download no site oficial da banda. As canções, "Muito Tudo", "Crepúsculo" e "Ela é Demais (Pra Mim)" apresentavam o tom do disco, mais voltado para a música eletrônica. A quarta canção, "Dois Olhos Verdes" é mais familiar ao som do RPM dos anos 80, e foi escolhida para ser o primeiro single.


Inicialmente a banda liberaria quatro faixas mensalmente no site oficial e lançaria o disco no meio do ano, mas a promessa não foi cumprida, e o álbum (junto com as canções até então desconhecidas) foi lançado apenas no dia 6 de dezembro. O álbum foi lançado pela Building Records em um formato duplo, sendo o segundo CD formado por remixes de algumas das faixas do álbum.

O disco Elektra, além do flerte com a música eletrônica, também se apoia bastante nos arranjos de Luis Schiavon, que junto com os sintetizadores eletrônicos praticamente monopoliza a condução das canções. As letras são as mais leves de toda a discografia da banda, priorizando temas como amor e diversão. Apenas duas canções, "Muito Tudo" e "Problema Seu" carregam um tema mais reflexivo.

Desde o final de dezembro o álbum encontra-se na lista dos 40 álbuns mais vendidos no país.

A estreia da nova turnê foi no dia 20 de maio de 2011, no Credicard Hall, em São Paulo. No entanto, no dia 15 de maio de 2011 a banda se apresentou no programa Domingão do Faustão. O RPM têm continuado a turnê desde então.


Em novembro de 2012, a banda se apresentou no programa O Melhor do Brasil,da Rede Record, sendo a primeira banda a tocar ao vivo no quadro Vai Dar Namoro, aonde o apresentador Rodrigo Faro não escondia sua empolgação, sendo que o mesmo se declarou fã da banda diversas vezes.

Essa foi uma das declarações que Paulo Ricardo deu para a imprensa:
"A primeira parada foi de 1989 a 2001. E mesmo depois de 12 anos separados, ainda tinha o desejo do público, as pessoas continuavam querendo a gente", relembra.

 Com tanta história na bagagem, não é difícil entender que, agora, é esse o sentimento de Paulo Ricardo: "Acho que RPM é para sempre".


Bem pessoal, era isso que eu tinha para comentar sobre essa banda que trouxe muita alegria, criatividade e jogo de cena para a música brasileira. Para alívio dos fãs, Paulo Ricardo foi bem enfático ao dizer que consegue conciliar a carreira solo com a banda, ou seja, que isso pode durar por muitos anos ainda.

Numa época em que “músicas pobres” (se é que pode se chamar de música!!) se destacam na mídia,  precisamos que aqueles que não são novos e nem novidade, deem um gás à música popular brasileira, mais precisamente ao rock/pop brasileiro.

Se no século XXI as músicas são releituras de outras décadas, é porque nada está sendo feito agora (com algumas boas exceções). Temos que valorizar a boa música, a que tem algo de bom para que possamos ouvir e dizer: “Pôxa! Que legal!!”

Temos que parar de maltratar nossos ouvidos com músicas do tipo (desculpem quem gosta deste gênero!!) “Meu “pai” te ama”. Pára né?!!! Ou somos muito trouxas para consumir algo nesse sentido, ou o povo está sofrendo uma lavagem cerebral e está emburrecendo e perdendo o bom gosto que algum dia teve. Se é que teve!!


Fiquem com mais de RPM e Paulo Ricardo em:














































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