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quinta-feira, 19 de março de 2020

BRUCE "THE BOSS" SPRINGSTEEN - PARTE 1




BRUCE “THE BOSS” SPRINGSTEEN

Salve galera que curte o Blog do Véio. Estive afastado por dois anos, motivos alheios à minha vontade, uma vez que nesse período acabei perdendo (HD externo deu perda total!) todas minhas postagens que não havia ainda publicado. Passada essa fase, acompanhada com o desânimo em ter que refazer tudo, aqui estou de volta para comentar sobre artistas que foram e ainda são importantes para o mundo musical, sem falar na importância que possui em nossas vidas. Quem não possui uma ou mais músicas de cada artista ao qual eu posto e que faz referência a um período, uma fase ao qual vivemos?
Pois neste retorno começo com “The Boss” Bruce Springsteen, ícone do rock não só norte-americano, mas mundial, pois sua música transcende toda e qualquer fronteira, seja ela cultural, social ou até musical (quem curte um estilo, pode curtir vários). E viva o gosto eclético!
Biografia

Bruce Frederick Joseph Springsteen nasceu em Long BranchNova Jérsei, em 23 de setembro de 1949 e passou a sua infância e juventude em Freehold Borough, também no estado de Nova Jérsei. O pai dele, Douglas, era de origem holandesa e irlandesa, e, entre outros empregos, trabalhava como motorista de ônibus. A mãe dele, Adele Ann, tinha ascendência italiana e trabalhava como secretária.

1962–1974: Começo da carreira

Aos 13 anos, Bruce ganhou de sua mãe seu primeiro violão. Quando ele fez 16 anos, sua mãe o presenteou com uma guitarra da marca Kent, sobre a qual ele escreveu a canção "The Wish".
Em 1965, Bruce começou a frequentar a casa de Tex e Marion Vinyard, que auxiliavam jovens músicos da cidade. Eles o ajudaram a ingressar na banda The Castiles, primeiramente como guitarrista, depois como vocalista também. O The Castiles gravou duas músicas originais e fez shows em diversos bares e cafés. Marion Vinyard disse que acreditou no jovem Springsteen quando ele prometeu que seria famoso.


No final dos anos 60, Bruce entrou em um trio chamado Earth, que fez vários shows em clubes nos arredores de Nova Jérsei. Durante esse período, ele ganhou o apelido de The Boss ("O Chefe"). Entre 1969 e 1971, Bruce tocou em uma banda chamada Steel Mill, cujos demais integrantes eram Danny Federici, Vini Lopez, Vinnie Roslin e posteriormente Steven Van Zandt e Robbin Thompson. Depois de 71, ele tocou em diversas bandas, sempre em lugares pequenos como bares, clubes e escolas: Dr. Zoom & the Sonic Boom (1971), Sundance Blues Band (1971), e The Bruce Springsteen Band (1971-1972).

1972–1983: Ascensão

Em 1972, Springsteen assinou um contrato com a Columbia Records, através de John Hammond, que dez anos antes intermediara o primeiro contrato entre Bob Dylan e a gravadora. Bruce trouxe, então, diversos de seus colegas músicos de Nova Jérsei para tocar com ele, formando a E Street Band (ainda que demorasse alguns anos para que eles fossem chamados assim). Seu primeiro álbum, Greetings from Asbury Park, N.J., lançado em janeiro de 1973, teve uma boa recepção da crítica, ainda que não tenha vendido bem na época.


Capa do primeiro álbum, de 1973.

Em setembro de 73, 
The Wild, the Innocent & the E Street Shuffle, segundo álbum de Bruce, foi lançado, recebendo o mesmo aval por parte da crítica e mantendo o pouco apelo comercial do trabalho anterior. Esse álbum demonstra uma musicalidade mais R&B, diferentemente do primeiro álbum, que tendia mais para o folk (influência de Bob Dylan). A canção "Rosalita (Come Out Tonight)" continua uma das favoritas dos fãs, bastante presente nos concertos de Bruce até hoje.

Capa do segundo álbum, também de 1973.

No dia 22 de maio de 1974, o jornalista Jon Landau escreveu uma resenha sobre um show de Bruce em Boston para a revista The Real Paper que dizia o seguinte: "Eu vi o futuro do rock n' roll e seu nome é Bruce Springsteen. Em uma noite na qual eu precisei me sentir jovem, ele me fez sentir como se escutasse música pela primeira vez." Landau posteriormente se tornaria empresário e produtor de Bruce, o ajudando a finalizar o álbum Born to Run.

1984–1991: Auge

O álbum Born to Run, lançado no dia 25 de agosto de 1975, alcançou o sucesso comercial tanto almejado por Springsteen. O disco ficou em 3° lugar nos Estados Unidos e, embora não tenha nenhuma música considerada hit, "Born to Run", "Thunder Road", "Tenth Avenue Freeze-Out", e "Jungleland" são presenças obrigatórias nos concertos de Bruce até hoje e são constantemente tocadas em rádios de rock mundo a fora. A gravação desse álbum foi feita num período tumultuado, pois demorou 14 meses para ser gravado, sendo 6 meses dedicados apenas a canção "Born to Run", fator que causou grande frustração e tristeza em Bruce.
Capa do terceiro álbum, de 1975.

Após o lançamento de Born to Run, Bruce se envolveu em um processo judicial contra Mike Appel, que produziu seus dois primeiros álbuns e coproduziu, ao lado de Jon Landau, o terceiro. O processo, que acabou por meio de um acordo entre ambas as partes, se estendeu por aproximadamente um ano, período no qual Bruce aproveitou para fazer outra extensa turnê pela América do Norte.
Em junho de 1978, saiu o quarto álbum de estúdio de Bruce Springsteen, intitulado Darkness on the Edge of Town, que alcançou o 5° lugar nos Estados Unidos, onde já vendeu mais de 3 milhões de cópias.

Capa do quarto álbum, de 1978.

No final dos anos 70, Springsteen começou a compor músicas para outros músicos/bandas. No começo de 1977, a banda Manfred Mann's Earth Band alcançou o 1° lugar da parada estadunidense de músicas pop com o cover de "Blinded by the Light", presente no álbum Greetings from Asbury Park, N.J. Em 1978, Patti Smith alcançou o 13° lugar nos Estados Unidos com a música "Because the Night", e em 1979, The Pointer Sisters emplacaram "Fire", no 2° lugar dos Estados Unidos.

Em setembro de 1979, Bruce e a E Street Band se juntaram a vários artistas, como James TaylorCarly Simon e Chaka Khan, para duas apresentações no Madison Square Garden, em protesto contra o uso da energia nuclear. As apresentações foram lançadas como álbum ao vivo e documentário, intitulado "No Nukes", que marcaram o primeiro lançamento oficial de material gravado ao vivo da carreira de Bruce.
O álbum seguinte de Bruce, The River, consolidou o estilo de suas canções focadas na classe operária. As canções desse álbum apresentam um paradoxo intencional entre canções alegres, mais voltadas para o pop-rock, e baladas emocionalmente intensas. Essa mudança de sonoridade antecipou o estilo escolhido durante os anos 1980, mantendo Bruce nas paradas de sucesso. Com esse trabalho, Bruce conseguiu emplacar seu primeiro single no Top 10, a canção "Hungry Heart". O álbum vendeu muito bem, e sua turnê de promoção contou com a primeira longa excursão pela Europa e terminou após uma série de apresentações nas principais arenas norte-americanas.

Capa do quinto álbum, de 1980.

The River foi sucedido pelo disco Nebraska, lançado em 1982. As gravações desse álbum, que conta com várias músicas em formato acústico, serviram apenas para reparar alguns poucos erros nos demos, gravados na casa de Bruce com um simples e antiquado gravador. Canções compostas durante esse período de gravações e que não foram inclusas no álbum, como "Glory Days" e "Born in the U.S.A.", foram lançadas no álbum seguinte. Segundo o jornalista Dave Marsh, Bruce estava com depressão quando escreveu o material para o álbum, causada pela decepção com a brutal queda do padrão de vida estadunidense. Apesar desse álbum não ter vendido tanto quanto seus dois antecessores, recebeu excelentes críticas, recebendo o título de "Álbum do Ano", concedido pela revista Rolling Stone, e influenciando outros artistas, como o U2.

Capa do sexto ábum, de 1982.

O disco Born in the U.S.A. foi lançado em 1984, vendeu 15 milhões de unidades só nos Estados Unidos e se tornou um dos álbuns mais bem sucedidos de todos os tempos, emplacando sete singles no Top 10 estadunidense. O título se refere ao tratamento recebido pelos veteranos da Guerra do Vietnã, alguns dos quais amigos e colegas de banda de Bruce. Os videoclipes das canções do álbum foram feitos pelos prestigiados diretores Brian De Palma e John Sayles. As letras das músicas são muito diretas, mas várias pessoas não entenderam a da faixa-título, que foi acusada de nacionalista e ufanista, apesar de conter críticas à posição do país na Guerra do Vietnã. Alguns anos depois, para acabar com qualquer mal entendido e reforçar o sentido original da canção, Bruce passou a tocar "Born in the U.S.A." apenas com o acompanhamento do violão (essa versão aparece no álbum Tracks). "Dancing In The Dark" foi o single de maior destaque do álbum, alcançando o 2° lugar nos Estados Unidos. No clipe dessa música, a jovem atriz Courtney Cox aparece dançando com Bruce (essa participação alavancou a carreira dela). A canção "Cover Me" foi escrita originalmente para Donna Summer, mas Bruce foi convencido a gravar a música. Grande fã do trabalho de Donna, ele escreveu outra música para ela, "Protection". Durante a turnê de "Born In The U.S.A.", Bruce conheceu a atriz Julianne Phillips, com quem se casaria em 1985.

Capa do sétimo álbum, de 1984.


Em 1985, Bruce aceitou o convite para ser, ao lado de Michael JacksonLionel Richie e muitos outros, um dos intérpretes da música "We Are The World", uma parceria de 45 cantores que tinha o objetivo de arrecadar fundos para o combate da fome na África. “We Are The World” foi escrita por Michael Jackson e Lionel Richie.

Bruce no U.S.A.for Africa, em 1985.

Lançado no final de 1986, o box Live/1975–85 se tornou o primeiro box a assumir o 1° lugar nos Estados Unidos. Esse álbum contém 3 cds ou cassetes, e se tornou um dos álbuns "ao vivo" mais vendidos de todos os tempos, superando os 13 milhões de unidades vendidas só na América do Norte.
Durante a década de 1980, diversas revistas e fanzines dedicadas a Bruce foram criadas, inclusive a Backstreet, criada em 1980 em Seattle e que funciona até hoje.

Bem pessoal, essa foi a primeira parte sobre a biografia de Bruce Springsteen, que após alguns álbuns lançados sem sucesso, mas com avaliação positiva dos críticos musicais, atingiu o topo da parada musical, ficando várias semanas na lista da Billboard, a bíblia musical norte-americana.

Fiquem com mais de Bruce Springsteen:












































AQUI ESTÃO AS COVERS MAIS CONHECIDAS:














E AQUI A PARTICIPAÇÃO NO PROJETO U.S.A. FOR AFRICA:


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